Escrito por: Redação CUT
Terá direito a passagens neste valor quem não fez viagem aérea nos últimos 12 meses a partir da data da venda, e que tenha renda de no máximo R$ 6.800. Trechos de ida e volta para todo o país custarão R$ 400
A democratização do transporte aéreo brasileiro com o acesso de mais pessoas, hoje impedidas de voar em função dos preços das passagens, começa a tomar corpo no governo Lula (PT), a partir do mês de agosto deste ano quando passarão a ser vendidos bilhetes no valor de R$ 200 para cada trecho.
As passagens mais baratas serão vendidas com prioridade para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), servidores públicos, estudantes e quem tenha renda de no máximo R$ 6.800. A estimativa do governo federal é que sejam beneficiadas pelo programa de 14 milhões a 15 milhões de pessoas.
O ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio Franca deu detalhes de como funcionará o “Voa Brasil” em entrevista ao programa ‘Voz do Brasil”, na noite de terça-feira (27). Segundo ele, o programa é uma resposta a um pedido do presidente Lula, que pediu trazer ao país empresas aéreas low cost (baixo custo, em inglês).
"O presidente Lula me pediu para trazer para cá para o Brasil o que a gente chama de low cost, que são empresas que voam mais barato, e nós estamos trazendo. Elas vão chegar ainda neste ano aqui no Brasil”, disse.
Como vai funcionar
Cada passageiro terá direito a quatro viagens ao ano
Cada trecho custará R$ 200
A passagem será comprada por meio de um aplicativo
O valor poderá ser parcelado em até 12 vezes
"Nós vamos criar um mecanismo novo, que é um aplicativo, que você vai digitar o seu CPF e se você não voou nos últimos 12 meses, você escreve lá: 'eu quero ir de Brasília a Manaus', aí vai te dar todas as opções, que é sempre por um único valor de R$ 200; R$ 200 de ida e R$ 200 de volta.", explicou França.
O programa visa vender os assentos vagos de voos que não consegue ocupar toda a aeronave, gerando uma demanda ociosa de oferta. Nos meses de março a novembro, estima-se que aproximadamente 21% dos assentos não são ocupados, informou o ministro.
Preocupação em manter empregos
Márcio França disse que procurou as maiores companhias do país para propor o programa, como forma de incentivar os negócios e manter os empregos atuais dessas empresas.
“Eu achei justo avisar as três empresas que fazem no Brasil, que têm 10, 15 mil funcionários", afirmou.
As três principais companhias aéreas brasileira: Latam, Gol e Azul já aceitaram participar do programa de barateamento de passagens, de acordo com o ministro.
Com informações da Folha