Pedida prisão do ex-diretor da Saúde acusado de propina para comprar vacina
O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), determinou a detenção do ex-diretor de logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias, acusado de pedir propina no caso das vacinas
Publicado: 07 Julho, 2021 - 18h07 | Última modificação: 07 Julho, 2021 - 18h26
Escrito por: Redação CUT
O ex-diretor de logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, teve a sua prisão pedida pelo presidente da Comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), por mentir em diversos ocasiões, ao depor na CPI da Covid-19, nesta quarta-feira (7).
Ao determinar que a Polícia Legislativa "recolhesse" o ex-diretor do ministério, Azis disse que : “ ele vai ser recolhido agora pela polícia do Senado. Ele está mentindo desde a manhã, dei chance para ele o tempo todo. Pedi por favor, pedi várias vezes. E tem coisas que não dá para… os áudio que nós temos do Dominghetti são claros", segundo o Portal UOL.
Durante seu depoimento à CPI, Dias confirmou o jantar no dia 25 de fevereiro com o policial militar Luiz Paulo Dominghetti Pereira, mas que o encontro foi por acaso. Dominghetti foi quem denunciou o pedido de propina, mas o ex-diretor de logística do Ministério da Saúde negou ter cobrado US$ 1 por dose para negociar 400 milhões de vacinas da Astrazeneca ao governo federal.
Embora tenha reconhecido que trocou mensagens por celular e e-mail com representantes da Davati Medical Supply, o depoente na CPI negou que as conversas eram sobre compras de vacinas.
Dias ainda jogou sobre a Secretaria-Executiva da Saúde, área dominada por militares durante a gestão de Eduardo Pazuello, responsabilidades por definir preços, volumes e as empresas contratadas nas negociações por vacinas.
O ex-diretor de logística do Ministério da Saúde foi exonerado em 29 de junho, após a Folha trazer a denúncia a público.
Com informações do UOL