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Pedido de vista adia julgamento do dissídio dos trabalhadores dos Correios

Relator chegou a propor reajuste salarial (abaixo da inflação), mas julgamento só deverá continuar em novembro

Publicado: 19 Outubro, 2021 - 08h45 | Última modificação: 19 Outubro, 2021 - 12h18

Escrito por: Vitor Nuzzi, da RBA

Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Com pedido de vista feito em julgamento nesta segunda-feira (18), os trabalhadores nos Correios continuam sem acordo coletivo. Essa situação deverá se estender até novembro, levando a categoria a ficar pelo menos três meses sem acordo, já que a data-base é em 1º de agosto.

Nesta segunda, o relator do dissídio coletivo no Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Alexandre Agra Belmonte, chegou a fixar reajuste de 9,75%, mas Ives Gandra Filho pediu vista, depois de anunciar divergência parcial. A Seção Especializada em Dissídios Coletivos se reunirá novamente apenas em novembro, o que causou protestos dos trabalhadores nas redes sociais, que aguardavam um desfecho.

O índice, um pouco abaixo do INPC acumulado em 12 meses até a data-base (9,85%), seria aplicado também aos vales alimentação e refeição. Sobre a cláusula de banco de horas, rechaçada pelos sindicalistas, o relator afirmou que se trata de item a ser negociado diretamente, havendo “impossibilidade jurídica” de ser incluída por decisão do TST.

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