MENU

Pesquisa CNT/MDA confirma dado que CUT/Vox antecipou: Haddad está no 2º turno

 Pesquisa CUT/Vox mostrou, no dia 13, o crescimento de Haddad, que liderava com 22% das intenções de votos. Nesta segunda, pesquisa CNT/MDA aponta Haddad consolidado no 2º turno das eleições

Publicado: 17 Setembro, 2018 - 12h29 | Última modificação: 17 Setembro, 2018 - 20h38

Escrito por: Marize Muniz

Ricardo Stuckert
notice

A nova rodada da pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta segunda-feira (17), revela que, menos de uma semana depois de ser oficializado como candidato do ex-presidente Lula à Presidência da República, o ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, já ultrapassou o candidato do PDT Ciro Gomes e garantiu sua participação no segundo turno das eleições. Os dados confirmam o que a pesquisa CUT/Vox antecipou quando mostrou, na última quinta-feira (13), o crescimento da Haddad. 

De acordo com a CNT/MDA, na simulação estimulada, quando os entrevistados são informados quem são os candidatos, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) lidera a corrida com  28,2% das intenções de votos. O segundo colocado é Haddad, com 17,6%, seguido por Ciro Gomes (PDT), com 10,8%; Geraldo Alckmin (PSDB), com 6,1%; e Marina Silva (Rede), com 4,1%.

Na sequência vêm João Amoêdo (Novo), com 2,8%; Álvaro Dias (Podemos), com 1,9%, e Henrique Meirelles (MDB), com 1,7%. Já Cabo Daciolo (Patriota) e Guilherme Boulos (Psol) têm 0,4% cada. Vera Lúcia (PSTU) alcança 0,3%. Eymael (DC) não pontuou. Brancos e nulos somam 13,4%, e indecisos, 12,3%.

Decisão de voto definitiva

78,2% dos eleitores de Bolsonaro afirmaram que a decisão de voto é definitiva. Em segundo lugar vêm os eleitores de Haddad - 75,4% dizem que não vão mudar a intenção de voto. Depois vêm os eleitores de Ciro (49,1%), Alckmin (48,4%), Marina (44,4%) e Amoêdo (48,2%).

Temer, o pior gestor e o pior presidente da história

Outro dado que a CUT/Vox vem antecipando e a CNT/MDA confirma é a enorme avaliação negativa tanto do governo quanto da gestão do golpista e ilegítimo Michel Temer (MDB-SP). A pesquisa CNT/MDA perguntou aos entrevistados o que eles acham do governo do ilegítimo e 81,5% dos brasileiros avaliaram o governo negativamente. Para 15% é regular. Apenas 2% fizeram avaliação positiva e 0,8% não souberam opinar.

A aprovação do desempenho pessoal de Temer também é uma das piores da história: 89,7% dos brasileiros desaprovam Temer. O golpista só conseguiu ser aprovado por 7,0% dos brasileiros. 3,3% não souberam opinar.

Confira o levantamento:

A 138ª Pesquisa CNT/MDA, divulgada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), nesta segunda-feira (17), foi realizada entre os dias 12 e 15 de setembro de 2018. Foram ouvidas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões do país. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança. A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), sob o número BR-04362/2018.

1º turno: Intenção de voto ESPONTÂNEA

Jair Bolsonaro: 23,7%

Fernando Haddad: 9,1%

Lula: 7,5%

Ciro Gomes: 6,3%

Geraldo Alckmin: 2,8%

João Amoêdo: 1,8%

Marina Silva: 1,7%

Alvaro Dias: 0,9%

Outros: 1,0%

Branco/nulo: 13,9%

Indeciso: 31,3%

1º turno: Intenção de voto ESTIMULADA

Jair Bolsonaro, 28,2%; Fernando Haddad, 17,6%; Ciro Gomes, 10,8%; Geraldo Alckmin, 6,1%; Marina Silva. 4,1%; João Amoêdo, 2,8%; Alvaro Dias, 1,9%; Henrique Meirelles, 1,7%; Cabo Daciolo, 0,4%; Guilherme Boulos, 0,4%; Vera, 0,3%; Eymael, 0,0%; João Goulart Filho, 0,0%.

Neste cenário, os percentuais de brancos/nulos (13,4) e Indecisos (12,3%) cairam em relação a simulação espontânea.

2º TURNO: Intenção de voto ESTIMULADA

CENÁRIO 1: Ciro Gomes, 37,8%; Jair Bolsonaro, 36,1%; Branco/Nulo, 19,6%; Indecisos, 6,5%.

CENÁRIO 2: Jair Bolsonaro, 39,0%; Fernando Haddad, 35,7%; Branco/Nulo, 18,2%; Indecisos, 7,1%.

CENÁRIO 3: Jair Bolsonaro, 38,6%; Henrique Meirelles, 25,7%; Branco/Nulo, 27,2%; Indecisos, 8,5%.

CENÁRIO 4: Jair Bolsonaro, 38,2%; Geraldo Alckmin, 27,7%; Branco/Nulo, 26,3%; Indecisos, 7,8%.

CENÁRIO 5: Jair Bolsonaro, 39,4%; Marina Silva, 28,2%; Branco/Nulo, 25,6%; Indecisos, 6,8%.

CENÁRIO 6: Ciro Gomes, 38,1%; Fernando Haddad, 26,1%; Branco/Nulo, 26,6%; Indecisos, 9,2%.

CENÁRIO 7: Ciro Gomes, 43,5%; Henrique Meirelles, 14,8%; Branco/Nulo, 31,6%; Indecisos, 10,1%.

CENÁRIO 8: Ciro Gomes, 39,6%; Geraldo Alckmin, 20,3%; Branco/Nulo, 30,5%; Indecisos, 9,6%.

CENÁRIO 9: Ciro Gomes, 43,8%; Marina Silva, 17,1%; Branco/Nulo, 31,0%; Indecisos, 8,1%.

CENÁRIO 10: Fernando Haddad, 35,7%; Marina Silva, 23,3%; Branco/Nulo, 32,3%; Indecisos, 8,7%.

CENÁRIO 11: Marina Silva, 27,9%; Henrique Meirelles, 23,2%; Branco/Nulo, 38,8%; Indecisos, 10,1%.

CENÁRIO 12: Geraldo Alckmin, 28,4%; Marina Silva, 25,3%; Branco/Nulo, 37,5%; Indecisos, 8,8%.

CENÁRIO 13: Fernando Haddad, 33,1%; Geraldo Alckmin, 26,8%; Branco/Nulo, 31,0%; Indecisos, 9,1%.

CENÁRIO 14: Geraldo Alckmin, 28,9%; Henrique Meirelles, 19,1%; Branco/Nulo, 40,7%; Indecisos, 11,3%.

CENÁRIO 15: Fernando Haddad, 35,5%; Henrique Meirelles, 21,4%; Branco/Nulo, 32,8%; Indecisos, 10,3%.

Limite de voto Presidência da República

ALVARO DIAS: é o único em quem votaria 1,4%; é um candidato em quem poderia votar 17,9%; não votaria nele de jeito nenhum 32,2%; não o conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar 42,8%.

CIRO GOMES: é o único em quem votaria 6,2%; é um candidato em quem poderia votar 45,4%; não votaria nele de jeito nenhum 38,1%; não o conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar 5,8%.

FERNANDO HADDAD: é o único em quem votaria 13,1%; é um candidato em quem poderia votar 27,2%; não votaria nele de jeito nenhum 47,1%; não o conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar 8,7%.

GERALDO ALCKMIN: é o único em quem votaria 2,4%; é um candidato em quem poderia votar 34,5%; não votaria nele de jeito nenhum 53,4%; não o conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar 4,3%.

HENRIQUE MEIRELLES: é o único em quem votaria 1,0%; é um candidato em quem poderia votar 28,9%; não votaria nele de jeito nenhum 49,0%; não o conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar 15,4%.

JAIR BOLSONARO: é o único em quem votaria 23,0%; é um candidato em quem poderia votar 19,9%; não votaria nele de jeito nenhum 51,0%; não o conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar 2,1%.

JOÃO AMOÊDO: é o único em quem votaria 2,1%; é um candidato em quem poderia votar 12,1%; não votaria nele de jeito nenhum 34,5%; não o conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar 47,6%.

MARINA SILVA: é a única em quem votaria 2,0%; é uma candidata em quem poderia votar 33,1%; não votaria nela de jeito nenhum 57,5%; não a conhece/não sabe(m) quem é/ nunca ouviu falar 2,9%.

Avaliação do governo

A avaliação do governo do presidente Michel Temer é positiva para 2,5% dos entrevistados contra 81,5% de avaliação negativa. Para 15,2%, a avaliação é regular, e 0,8% não souberam opinar. A aprovação do desempenho pessoal do presidente atinge 7,0% contra 89,7% de desaprovação; 3,3% não souberam opinar.

Expectativa (para os próximos 6 meses)

Emprego: vai melhorar: 23,3%; vai piorar: 28,3%; vai ficar igual: 43,5%.

Renda mensal: vai aumentar: 21,9%; vai diminuir: 16,9%; vai ficar igual: 56,0%.

Saúde: vai melhorar: 23,2%; vai piorar: 27,7%; vai ficar igual: 45,4%.

Educação: vai melhorar: 22,9%; vai piorar: 24,6%; vai ficar igual: 48,8%.

Segurança pública: vai melhorar: 24,4%; vai piorar: 32,6%; vai ficar igual: 39,4%.

Interesse e decisão de voto:

23,7% dos entrevistados se dizem muito interessados na eleição deste ano para presidente da República. O restante tem médio (26,0%), pouco (24,9%) ou nenhum interesse (24,8%) no processo eleitoral. 0,6% não sabem/não responderam.

Programa eleitoral e informação sobre os candidatos:

- 65,6% viram ou ouviram o programa eleitoral na televisão ou no rádio; 33,8% ainda não viram ou ouviram.

- 45,6% viram propaganda de candidato na internet ou nas redes sociais; 53,8% ainda não viram.

- Os meios de comunicação que mais influenciam os entrevistados na escolha sobre em quem votar são: televisão/rádio (44,8%); internet/redes sociais (27,6%); 25,7% responderam que nenhum desses influencia.

- Dos entrevistados, 13,1% dizem que conhecem bastante sobre as opções de candidatos a presidente da República; 38,2% afirmam que conhecem mais ou menos. Os que afirmaram conhecer pouco (35,2%) ou nada (12,4%) somam 47,6%.

- 73,4% dos entrevistados acreditam que saúde é a área que mais precisa de melhorias no Brasil; 45,6% responderam educação; 37,9%, segurança; 32,2%, emprego; 2,6%, direito das minorais; 1,9%, habitação; 1,4%, saneamento; 1,3%, transporte; 0,9% energia; 0,4% não souberam opinar ou não responderam.

- Condução da campanha política nas eleições de 2018: 33,0% consideram que está ocorrendo em clima de hostilidade e ódio, sem discutir a solução dos problemas nacionais; 27,1% afirmam que está ocorrendo da mesma forma que em eleições anteriores; 23,8%, está ocorrendo em clima de hostilidade e ódio, mas a solução dos problemas nacionais está sendo discutida e 8,5% afirmam que está ocorrendo de forma serena, focada em propostas para o país e em debates democráticos.

- Sobre as disputas políticas a partir de 2019 com um novo presidente da República: para 39,1% continuarão da mesma forma como estão depois das eleições; para 25,1% serão ampliadas e o Brasil sairá mais dividido depois das eleições e para 20,2%, serão reduzidas e o Brasil sairá mais unificado depois das eleições.

- Em relação ao resultado da eleição para presidente da República: para 40,4%, será legítimo e traduzirá a vontade popular; para 30,8%, será apenas parcialmente legítimo devido ao processo eleitoral turbulento; para 16,8%, não será legítimo.

- Os entrevistados também responderam sobre a situação do Brasil a partir de 2019, em comparação com os últimos 2 anos: 46,1% afirmam que será melhor; 31,1%, que será igual e 12,5%, que será pior.