Escrito por: Redação CUT
Em vídeo, trabalhadores denunciam: presidente da estatal quer colocar população contra o movimento grevista, que luta por empregos, melhores preços de gás de cozinha, gasolina e diesel para os brasileiros
Os petroleiros alertaram a sociedade, nesta terça-feira (13), que a intransigência da Petrobras, que não quer negociar com a categoria que está em greve desde o dia 1º contra mil demissões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen), de Araucária, no Paraná, pode provocar desabastecimento de derivados de petróleo (gás de cozinha, a gasolina, o diesel) em algumas regiões do país na próxima semana.
Em vídeo, a categoria diz que a direção da Petrobras está agindo de forma premeditada. Segundo ele, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, quer colocar a população contra os trabalhadores e as trabalhadoras, culpando os grevistas por um possível desabastecimento.
“A Petrobrás, no entanto, não aceita negociar com os sindicatos e tenta criminalizar a greve dos petroleiros, mentindo para o Judiciário”, denuncia o secretário de Assuntos Jurídicos e Institucionais da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar.
“Buscamos cumprir as condições determinadas pela Justiça, mas a atual gestão não quer permitir que assumamos os efetivos das unidades para aumentar a produção e reduzir os preços dos derivados de petróleo”, afirma o sindicalista se referindo a outra pauta de reivindicação da categoria que é pelo preço justo.
Segundo ele, a Petrobrás tem o papel social de abastecer a população brasileira, mas a atual gestão da empresa quer mudar isso.
“O fechamento de fábricas e a venda de refinarias aumentam o desemprego no país e pesam no bolso da população, que já sofre com os preços abusivos dos combustíveis. O que queremos é garantir os empregos e preços justos para o gás de cozinha, a gasolina, o diesel”, afirma.
Confira no vídeo abaixo a íntegra do alerta: