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A FUP divulgou nota neste sábado (26) informando que está marcada para quarta-feira (30) uma greve de advertência de 72 horas para baixar os preços do gás de cozinha e dos combustíveis, contra a privatização da empresa e pela saída imediata de Pedro Parente da presidência da estatal. Já neste domingo, os petroleiros continuarão a atrasar a entrada nas refinarias e fábricas de fertilizantes que estão em processo de venda e, na segunda-feira (28), realizam um Dia Nacional de Luta, com atos públicos e mobilizações em todo o Sistema Petrobras, denunciando os interesses que estão por trás da política de preços de combustíveis, feita sob encomenda para atender o mercado e as importadoras de derivados. A greve dos petroleiros foi aprovada por ampla maioria dos trabalhadores e trabalhadoras, em assembleias realizadas nos sindicatos da FUP em todo o País.
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Confira a íntegra da nota: A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus sindicatos filiados convocam a categoria petroleira para uma greve nacional de advertência de 72 horas. Os trabalhadores do Sistema Petrobrás iniciarão o movimento a partir do primeiro minuto de quarta-feira, 30 de maio, para baixar os preços do gás de cozinha e dos combustíveis, contra a privatização da empresa e pela saída imediata do presidente Pedro Parente, que, com o aval do governo Michel Temer, mergulhou o país numa crise sem precedentes. A atual política de reajuste dos derivados de petróleo, que fez os preços dos combustíveis dispararem, é reflexo direto do maior desmonte da história da Petrobrás. Os culpados pelo caos são Pedro Parente e Michel Temer, que, intensifica a crise ao convocar as força armadas para ocupar as refinarias. A FUP repudia enfaticamente mais esse grave ataque ao Estado Democrático de Direito e exige a retirada imediata das tropas militares que estão nas instalações da Petrobrás. A greve de advertência é mais uma etapa das mobilizações que os petroleiros vêm fazendo na construção de uma greve nacional por tempo indeterminado, que foi aprovada nacionalmente pela categoria. Os eixos principais do movimento são a redução dos preços dos combustíveis, a manutenção dos empregos, a retomada da produção das refinarias, o fim das importações de derivados de petróleo, não às privatizações e ao desmonte da Petrobrás e a demissão de Pedro Parente da presidência da empresa. Já neste domingo, 27, os petroleiros farão novos atrasos e cortes de rendição nas quatro refinarias e fábricas de fertilizantes que estão em processo de venda: Rlam (BA), Abreu e Lima (PE), Repar (PR), Refap (RS), Araucária Nitrogenados (PR) e Fafen Bahia. Na segunda-feira, 28, a FUP e seus sindicatos realizarão um Dia Nacional de Luta, com atos públicos e mobilizações em todo o Sistema Petrobrás, denunciando os interesses que estão por trás da política de preços de combustíveis, feita sob encomenda para atender o mercado e as importadoras de derivados. A gestão entreguista de Pedro Parente está obrigando a Petrobrás a abrir mão do mercado nacional de derivados para as importadoras, que hoje são responsáveis por um quarto de todos os combustíveis comercializados no país. O número de importadoras de derivados quadruplicou nos últimos dois anos, desde que Parente adotou preços internacionais, onerando o consumidor brasileiro para garantir o lucro do mercado. Em 2017, o Brasil foi inundado com mais de 200 milhões de barris de combustíveis importados, enquanto as refinarias, por deliberação do governo Temer, estão operando com menos de 70% de sua capacidade. O povo brasileiro não pagará a conta desse desmonte. Todos contra a entrega do Sistema Petrobrás. Todos contra o aumento dos combustíveis. Privatizar faz mal ao Brasil. Fora Pedro Parente!