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PF cumpre no Pará mandado contra suspeito de ataques ao presidente Lula

O investigado atua como vigilante e faz ameaças pelas redes sociais. Na noite de quinta (3), a PF prendeu em Santarém um fazendeiro que afirmou que “daria um tiro na barriga do presidente”

Publicado: 04 Agosto, 2023 - 10h56 | Última modificação: 04 Agosto, 2023 - 11h03

Escrito por: Cida de Oliveira | RBA

Divulgação/Polícia Federal
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A Polícia Federal (PF) cumpre na manhã desta sexta-feira (4) no Pará um mandado de busca e apreensão contra suspeito de divulgar imagens ameaçadoras ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “A ação policial busca angariar mais elementos de convicção acerca do cometimento de crimes e evitar a possibilidade de atentado ao presidente, posto que o suspeito atua profissionalmente como vigilante e possui porte de arma de fogo”, diz a PF em nota.

Esta é a segunda ação contra pessoas no Pará que ameaçam o presidente, que na próxima terça (8) visitará o estado, para participar da Cúpula da Amazônia. Na noite desta quinta (3), a PF prendeu em Santarém, no mesmo estado, o fazendeiro Arilson Strapasson. Ele é investigado por ter afirmado que daria “um tiro na barriga do presidente” durante a viagem oficial.

Segundo relatos, o fazendeiro havia perguntado a pessoas que estavam na mesma loja que ele se alguém sabia o hotel em Lula estaria hospedado.

PF quer mais elementos sobre plano de atentado contra Lula

Após ser detido, o fazendeiro prestou depoimento à PF, que instaurou inquérito para apurar se há um plano de atentado contra Lula. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, ele teria dito aos policiais que tem atividades de garimpeiro e que participou dos ataques de 8 de janeiro à sede dos três poderes em Brasília. Segundo contou, ele participou da invasão do salão verde da Câmara dos Deputados. O suspeito afirmou ainda ter atuado em acampamento em quartel em Santarém.

Para o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, a PF está aplicando a lei contra os criminosos. “Mesmo após o fracasso dos atos golpistas de 8 de janeiro, ainda existem pessoas que ameaçam matar ou agredir fisicamente autoridades dos Poderes da República. Isso não é liberdade de expressão e a Polícia Federal seguirá aplicando a lei contra criminosos. Renovo os apelos para que as pessoas protestem pacificamente e esperem a eleição de 2026”, disse, por meio de uma rede social.