Escrito por: Sul 21
Ministro destacou que o combate à propagação de mentiras será um dos desafios da Secom no governo Lula
O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, fez uma série de postagens em seu perfil do Twitter, neste domingo (15), a respeito do desafio que a pasta terá para o enfrentamento das chamadas fake news.
Pimenta destacou que o bolsonarismo, mesmo tendo sido derrotado nas eleições, movimentou a “mais poderosa máquina de desinformação e uso de recursos públicos para eleger um candidato” e continua ativo e mobilizado nas ruas e nas redes.
“Bolsonaro gastou 300 bilhões de reais do povo brasileiro para tentar se manter no poder. Fora a quantia de recursos não contabilizada oficialmente, de setores que tinham interesse em sua vitória, e despejaram rios de dinheiro para promover o medo o ódio e as Fake News. Uma poderosa máquina de comunicação com recursos públicos e privados, legais e ilegais, esteve no centro da estratégia de poder de Bolsonaro. Grande parte desta estrutura segue atuando e foi por onde os atos criminosos foram organizados. O ‘gabinete do ódio’ não se desfez”, escreveu o ministro.
1 - O Brasil assistiu nessa eleição a mais poderosa máquina de desinformação e uso de recursos públicos para eleger um candidato. Mesmo assim Bolsonaro foi derrotado. Mas o bolsonarismo continua ativo e mobilizado nas ruas e nas redes. É sobre isso que vou escrever:
— Paulo Pimenta (@DeputadoFederal) January 15, 2023
Pimenta disse ainda que o enfrentamento a esta máquina e a desconstrução de mentiras é uma “tarefa complexa e difícil”, mas que a Secom terá de enfrentar a questão.
O ministro destacou que a pasta ainda está sendo estruturada, o que deve ser concluído com um decreto a ser publicado no dia 24. Contudo, afirmou que será preciso “reativar a rede de defesa da verdade”.
“A sociedade civil, os influenciadores digitais, os partidos políticos, os movimentos sociais e tantos outros ‘sujeitos’ tem um protagonismo importante e insubstituível nesse processo. Compreender isso e ativar essa ‘força’ organizada é fundamental para a defesa da democracia”, disse.