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PM de Brasília não consegue impedir ato com boneco “Capitão Cloroquino”

Boneco inflável foi produzido pelo Movimento Acredito quer que Bolsonaro seja responsabilizado por omissão na crise sanitária que já matou mais de 450 mil brasileiros

Publicado: 26 Maio, 2021 - 09h51 | Última modificação: 26 Maio, 2021 - 10h04

Escrito por: Redação CUT

Reprodução/Foto divulgação
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 O pixuleco ‘Capitão Cloroquino’, que representa Jair Bolsonaro, foi erguido nesta terça-feira (25), em Brasília por integrantes do Movimento Acredito, grupo suprapartidário que defende a renovação política e apoia o impeachment do presidente.

 O ato seria realizado na Esplanada dos Ministérios, e, segundo o grupo, havia autorização do governo do Distrito Federal e da Secretaria de Segurança Pública do DF. Mas a Polícia Militar, que permite inúmeras manifestações em apoio a Bolsonaro,  afirmou que o boneco inflável gigante seria considerado um balão e que não poderia ser colocado no local. O grupo realizou o ato em outro ponto da cidade.

Segundo os organizadores, a manifestação tem como objetivo reforçar a reivindicação de que a  Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura ações e omissões de Bolsonaro no combate a pandemia do novo coronavírus responsabilize Bolsonaro e seu governo pela tragédia que já matou mais de 450 mil pessoas no Brasil.

Sobre a cloroquina

Todos os estudos cientificos confiram que a cloroquina, medicamento indicado Bolsonaro e sua equipe para uma espécie de tratamento precoce contra a Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, não tem eficácia  contra o vírus.

Pior que isso, ao invés de prevenir ou tratar, a cloroquina e os outros remédios indicados por Bolsonaro pioram a saúde dos pacientes e contribuem até para aumentar o número de mortos.

Mesmo assim, o Ministério da Saúde desviou para o suposto combate à Covid-19 cerca de 2 milhões de um estoque de 3 milhões de comprimidos de cloroquina fabricados pela Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), usados para o combate à malária. 

O Conselho Nacional de Saúde (CNS) exigiu, inlcusive, que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, revogue protocolos e outros instrumentos normativos que incentivem o uso, no tratamento da Covid-19, de cloroquina e outros medicamentos sem eficácia e segurança comprovadas pela Agência Nacional de Saúde, indicados pelo presidente e por seus seguidorores como a Capitã Cloroquina, a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, que depôs na CPI da Covid nest a terça-feira (25). Confira matéria da RBA sobre o depoimento da capitã. 

Com informações do Brasil Popular