Escrito por: Redação CUT

Polícia reprime manifestação de professores em Belo Horizonte com bombas e tiros

Episódio aconteceu na manhã desta sexta, em frente à prefeitura, quando a categoria se manifestava pacificamente. Guarda Civil usou bombas, tiros e cassetetes. Um dos professores sofreu traumatismo craniano

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Professoras e professores da rede municipal de educação em Belo Horizonte, em Minas Gerais, foram violentamente agredidos pela Guarda Municipal, na manhã desta sexta-feira (25), quando participavam de uma manifestação pacífica em frente à Prefeitura, reivindicando o pagamento do reajuste do piso do magistério de 2022. 

Mesmo tendo um espaço reservado para a categoria, na chegada do prefeito Alexandre Kalil (PSD)  os guardas municipais passaram a pressionar e reduzir o espaço dos trabalhadores e trabalhadoras, que fizeram um cordão de isolamento, formado pelos próprios professores, para que pudessem se proteger.

A tropa de choque da Guarda Municipal, então, iniciou uma série de agressões contra os professores com tiros, bombas de gás lacrimogêneo, spray de pimenta e cassetete. Agrediram brutalmente vários professores com cassetete e bombas. Todos foram encaminhados para o Hospital João XXIII. Um dos professores teve traumatismo craniano

 

Mesmo com as agressões, a assembleia dos trabalhadores concursados, que estava programada para às 14h, no mesmo local, foi mantida.

"Os trabalhadores insistem na paralisação como forma de pressionar ", disse, em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sind-Rede BH), que representa a categoria.