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PortalCUT bate recorde de audiência com cobertura da Covid-19 e 1º de Maio

No mês de abril, o Portal CUT foi visualizado 991.925 vezes, 824.821 por visitantes únicos, a maioria atrás de informações sobre as medidas do governo que tiraram direitos trabalhistas e privilegiaram patrões

Publicado: 06 Maio, 2020 - 10h31 | Última modificação: 06 Maio, 2020 - 12h20

Escrito por: Redação CUT

Alex Capuano
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O Portal CUT registrou a maior audiência da história com a cobertura das medidas de enfrentamento ao novo coronavírus (Covid-19), como o isolamento social e as medidas provisórias e projetos de lei que aprovaram pagamento de auxílio a trabalhadores informais e formais durante a pandemia e ainda redução de jornada e salário e suspensão de contrato de trabalho.

No mês de abril, o Portal CUT foi visualizado 991.925 vezes, 824.821 por visitantes únicos, muitos deles jovens atrás de informações sobre as medidas do governo que tiraram direitos trabalhistas e privilegiaram empresários.

O maior recorde de audiência do Portal CUT havia sido registrado em abril de 2017, durante a greve geral de 28 de abril convocada pela CUT contra a reforma da Previdência. Naquele mês, o número de visualizações foi de 627.521 visualizações e o total de visitantes únicos, de 317.635.

Esse recorde foi superado em março deste ano, quando a audiência começou a bater seguidos recordes. Em março de 2020, o Portal CUT teve 641.399 visualizações e 446.573 visitantes únicos.

Comparando com a nossa primeira audiência do Portal CUT, lançado em fevereiro de 2018, o crescimento em número de views foi de 505% e de usuários em 809%.

Para o secretário de Comunicação da CUT Nacional, Roni Barbosa, o que explica o salto de audiência é o conteúdo, direto, objetivo, com serviço, feito sob o ponto de vista dos interesses do trabalhador e da trabalhadora e não do patrão, como é feito na imprensa comercial, interessada na flexibilização dos direitos.

“No Portal CUT, o trabalhador tem voz, a pauta é pensada para discutir seus interesses e direitos, para esclarecer, dar o serviço, orientar sobre como lutar quando seus direitos estiverem ameaçados”.

“É nosso papel também mostrar, via Portal, o poder de um sindicato forte na hora de uma negociação difícil com o patrão, como é o caso da suspensão dos contratos e redução de salários, autorizada por Bolsonaro”, diz Roni se referindo a Medida Provisória (MP) 936, editada pelo governo de Jair Bolsonaro sob o pretexto de que a medida ajudaria a manter os empregos durante a pandemia.

Na avaliação do secretário, é a qualidade, a rapidez, a clareza da informação e as dicas sobre o que é direito do trabalhador, o que está sendo ameaçado, o que pode ser feito para impedir o desmonte que está atraindo a classe trabalhadora para o Portal, especialmente os mais jovens, como mostram os dados.

Perfil do usuário

Em abril, o principal público do Portal CUT foi trabalhador e trabalhadora com idades entre 25 e 34 anos (32,06%), seguido da faixa etária entre 18 e 24 (20,23%) e os da de 35 a 44 anos (17,72%).

As mulheres continuam sendo a maioria da audiência, com 59,94% e os homens 40,06%.

Local da audiência

97,89% da audiência veem do Brasil, mas usuários de outros países também estão de olho no Portal CUT.

Nos Estados Unidos, Portugal, Argentina, Noruega, Espanha, Alemanha, França e Reino Unido também têm usuários CUTistas ou simpatizantes.

Os dados são registrados pela ferramenta Google Analytcs.

Segundo a ferramenta, só no dia 1º de Maio o Portal CUT teve 54.633 visualizações e 30.896 visitantes únicos. Comparada a audiência do mesmo dia do ano passado, as visualizações cresceram 164% e os visitantes únicos 116%.