Portuários do Rio de Janeiro realizam atos contra a privatização dos Portos
Em vários municípios do estado do Rio de Janeiro, o Dia do Portuário foi comemorado com atos em defesa da soberania nacional e contra a privatização
Publicado: 28 Janeiro, 2022 - 16h25 | Última modificação: 28 Janeiro, 2022 - 16h35
Escrito por: CUT RIO
Uma mobilização em defesa da soberania nacional. Esse foi a maneira que trabalhadores e trabalhadoras encontraram de celebrar o Dia Nacional do Portuário, nesta sexta-feira (28), em portos de diferentes estados brasileiros.
No Rio de Janeiro, a concentração da categoria começou logo cedo, às 7 da manhã desta sexta-feira (28), nos portos dos municípios do Rio, Itaguaí, Niterói e Angra dos Reis. A manifestação prosseguirá até as 19h desta noite.
Desde o amanhecer, a categoria marcou presença com protestos nos portos do estado do Rio de Janeiro. O ato realizado pelo Sindicato dos Portuários, como parte da mobilização nacional, marcou a posição contra a privatização, pela manutenção da Autoridade Portuária Pública e em defesa da soberania nacional. O protesto não impediu a entrada de funcionários e garantiu o acesso ao porto.
Faixas, cartazes, bandeiras e carro de som mostraram a luta da categoria na defesa da manutenção da guarda portuária e contra as mudanças na legislação que prejudicam os trabalhadores e trabalhadoras.
Para Sérgio Giannetto, presidente do Sindicato dos Portuários do Rio de Janeiro, os atos comprovam a resistência da classe frente aos desmontes do atual governo.
“Infelizmente, a ação do governo federal, que anunciou a privatização da Companhia Docas do Espírito Santo como primeiro passo para entrega de outros portos à iniciativa privada, mostra o momento crítico que vivemos”, analisa o dirigente.
“Hoje, realizamos nosso ato e apesar de não haver impedimento para a entrada no porto, recebemos muito apoio da categoria. Parabenizo nossos companheiros e companheiras que entendem a gravidade da situação atual e que, mesmo no Dia dos Portuários, não fogem da luta. Vamos batalhar para que tenhamos dias melhores no nosso país. E isso depende de cada um de nós”, conclui Giannetto.