Confira a lista dos 50 produtos que mais aumentaram em 12 meses até abril
Entre os produtos com maiores altas acumuladas em 12 meses estão cenoura (+178%), tomate (+103%) e abobrinha (+102,99%). A gasolina foi o item que, sozinho, mais contribuiu para a disparada dos preços em abril
Publicado: 11 Maio, 2022 - 15h58 | Última modificação: 12 Maio, 2022 - 13h03
Escrito por: Redação CUT | Editado por: Marize Muniz
A mais alta inflação para o mês de abril dos últimos 26 anos (1,06%) foi impactada pelos preços dos alimentos e bebidas, mas a gasolina foi o item que, sozinho, mais contribuiu para a disparada dos preços, com alta de 2,48%, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
E o impacto da política de preços da Petrobras, chamada de Preço de Paridade de Importação (PPI), autorizada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), é tão grande no orçamento das famílias que 67% dos brasileiros apoiam intervenção na estatal para baixar preços da gasolina, segundo pesquisa DataPoder.
O impacto da gasolina no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é maior, mas não é o único entre os combustíveis. Também subiram: os preços do etanol (+8,44%), óleo diesel (+4,74%) e gás veicular (+0,24%).
A alta acumulada do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 12 meses – de abril do ano passado a abril deste ano - é de 12,13%. Três itens da cesta básica registraram mais de 100% de reajuste, outros 17 tiveram aumentos variando de mais de 80% a 30% e 11 reajustes de 21% a 29%.
Dos 50 itens, 31 são alimentos ou utilizados na alimentação.
Confira os que mais aumentou de abril do ano passado a abril deste ano:
- Cenoura: 178%;
- Tomate: 103%;
- Abobrinha: 102,99%,
- Melão: 82,46%
- Morango: 70,39%
- Café moído: 67,53%
- Transporte por aplicativo: 67,18%
- Batata-inglesa: 63,40%
- Repolho: 54,72%;
- Óleo diesel: 53,58%;
- Pimentão: 51,33%;
- Mamão: 45,62%;
- Gás veicular: 45,18%;
- Alface: 45,04%;
- Etanol: 42,11;
-Couve-flor: 38,93%;
- Pepino: 38,26%;
- Melancia: 37,35%;
- Açúcar refinado: 36,99%;
- Maracujá: 36,75%;
- Brócolis: 35,70%;
- Gás encanado: 35,21%;
- Açúcar cristal: 34,61%;
- Botijão de gás: 32,34%;
- Óleo de soja: 31,53%;
- Gasolina: 31,22%;
- Açúcar demerara: 30,89%;
- Mandioca: 30,19%;
- Revista: 29,65%;
- Refrigerador: 29%;
- Laranja-da-baía: 28,77%;
- Mudança: 28,47%;
- Couve: 27,09%;
- Filé mignon: 26,54%;
- Fubá de milho: 26,47%;
- Móvel para copa e cozinha: 24,28%;
- Fogão: 24,09%;
- Seguro voluntário de veículo: 24,03%;
- Leite longa-vida: 23,37%;
- Farinha de trigo: 23,23%;
- Laranja-lima: 23%;
- Tinta: 22,98%;
- Alimento para animais: 22,82%;
- Maionese: 22,74%;
- Máquina de lavar roupas: 22,49%;
- Pacote turístico: 22,39%;
- Pneu: 22,38%;
- Pão de forma: 22,32%;
- Margarina: 22,19%;
- Sabonete: 22,10%;
- Frango em pedaços: 21,65%
- Picanha, 15,4%
Fonte IBGE.