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Presidente da CUT repudia nota intimidatória do general Heleno

Ao invés de ameaçar, o general deveria respeitar a Constituição, observar o preceito da transparência e, em última instância, seguir o ditado popular: “Quem não deve, não teme”!

Publicado: 22 Maio, 2020 - 20h02

Escrito por: CUT Nacional

Reprodução
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A CUT repudia com veemência as ameaças do general Augusto Heleno, ministro chefe do GSI, de que a apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro, determinada pelo Supremo poderia ter “consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional”. Trata-se de uma intimidação inaceitável de quem ocupa o centro do poder para atacar a democracia. O general   ao invés de ameaçar, deveria respeitar a Constituição, observar o preceito da transparência e, em última instância, seguir o ditado popular: “Quem não deve, não teme”!

O Supremo nada mais fez do que cumprir seu papel institucional de assegurar as condições para que denúncias de eventuais crimes sejam apuradas, independentemente de quem seja o acusado. Cumpriu seu papel, da mesma forma como restringiu, na votação de hoje, a MP 966 que livraria qualquer agente público, inclusive o próprio Bolsonaro, de processos civis ou administrativos por ações tomadas no enfrentamento à pandemia do coronavírus. O recado foi dado: não haverá impunidade para crime.

Em vez de continuar participando dos desmandos do atual governo como cúmplice da ação genocida de Bolsonaro, o general deveria aceitar o conselho do presidente da OAB de abandonar o fatídico 1964 e “contribuir com 2020, se puder”.

Fora Bolsonaro!

Sergio Nobre

Presidente da CUT