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Presidente Prudente: Greve do magistério chega ao 3º dia e nada do prefeito negociar

Sob sol de 33º e proibidos de se abrigar na rampa e de usar os banheiros da prefeitura, professores e professoras resistem e avisam: mobilização continua até categoria receber o reajuste do piso salarial 2022

Publicado: 10 Março, 2022 - 17h14 | Última modificação: 10 Março, 2022 - 17h20

Escrito por: Redação CUT

Sintrapp
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Professores e professoras de Presidente Prudente, no interior de São Paulo entraram nesta quinta-feira (10) no terceiro dia de greve pelo pagamento do piso nacional do magistério 2022, de R$ 3.845,63, enfrentando sol forte, porque estão proibidos de ocupar a rampa da Prefeitura. Eles também não podem usar os banheiros da Prefeitura.

Mas, a gestão do prefeito Ed Thomas (PSB) não vai vencer a categoria pelo cansaço. “A nossa força vem da garra por lutar pelos direitos”, diz a presidenta do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Presidente Prudente e Região (Sintrapp), Luciana Telles.

“Apesar de todas as dificuldades impostas pela administração, o movimento segue firme e forte na luta para que a Lei que garante nosso direito seja cumprida”, acrescenta Luciana.

A administração tem de abrir as portas da prefeitura para negociar com os representantes da categoria ou a greve continua. “Sem esta abertura da prefeitura para o diálogo, nossa opção será resistir e lutar para que haja uma valorização do magistério”, finaliza a sindicalista.

“O prefeito Ed Thomas e a secretária de educação ficarão na história do município como os responsáveis por implodir a educação prudentina junto com o Estatuto do Magistério”, afirma o diretor do Sintrapp, Maurício Airolde.

E mais uma tentativa foi feita pela administração na  manhã desta quinta-feira. Chegou ao movimento a notícia de que a prefeitura encaminhou um projeto de lei à Câmara dos Vereadores que visa alinhar os salários das referências que estão abaixo do piso.

Na prática, várias referências, que representam profissionais em diferentes estágios da carreira passariam a ter a mesma remuneração.

O sindicato rechaçou a proposta que considera “um absurdo”. Para avançar entre as referências, os profissionais que fizeram especializações, mestrados, doutorados e outros títulos, ressaltam os dirigentes.