Presidentes da CUT, Força, UGT, NCST, CTB e CSB fazem ato nas fábricas nesta sexta
Dirigentes falam da pauta trabalhista e do apoio das centrais sindicais aos atos deste sábado, 19, pelo 'Fora, Bolsonaro'.
Publicado: 18 Junho, 2021 - 08h32 | Última modificação: 18 Junho, 2021 - 11h27
Escrito por: Redação CUT
O presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, e os presidentes da Força Sindical, Miguel Torres, da UGT, Ricardo Patah, da CTB, Adilson Araújo, da NCST, José Reginaldo Inácio, e da CSB, Antonio Neto estão nas portas da fábrica MWM (av. Nações Unidas 22002, Jurubatuba, Zona Sul de SP), desde às 7h da manhã desta sexta-feira (18) dialogando com trabalhadores e trabalhadoras sobre a situação do país e a importância de lutar por mudanças urgentes.
Os dirigentes estão falando da pauta trabalhista e do apoio das centrais sindicais aos atos de sábado, 19, pelo 'Fora, Bolsonaro'. Estão destacando a importância do respeito total aos protocolos sanitários (máscara, uso de álcool em gel e distanciamento) por parte de todos que forem às ruas no #19J.
Em artigo publicado no Poder360, os presidentes da CUT e demais centrais sindicais afirmaram que as escolhas do presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL) são responsáveis por milhares de mortes que poderiam ter sido evitadas se ele tivesse adotado as medidas de prevenção e proteção à vida, preconizadas pela ciência, medicina e OMS, e atuado para produzir e comprar vacinas.
"Para as centrais sindicais, a prioridade no curtíssimo prazo é a defesa da vida, dos empregos e da democracia. Vacina para todos já continua sendo uma urgência. Para resistir à crise econômica e social que atinge principalmente os mais vulneráveis, defendemos que o auxílio emergencial seja estendido até o fim da pandemia com valor de R$ 600, criando condições para que a população enfrente o desemprego, a carestia e a fome. Propomos que os empregos e salários sejam protegidos e as micro e pequenas empresas tenham o apoio necessário do Estado para resistir ao travamento da atividade econômica. Essas medidas precisam estar ativas enquanto durar a pandemia", diz trecho do artigo.
Mobilizações
No ABC paulista, representantes de Comissões Sindicais de Empresa (CSE), ligadas ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (SMABC) farão panfletagem durante todo o dia nas fábricas da região, durante as trocas de turnos de trabalhadores. A Tribuna Sindical, publicação que circula entre os trabalhadores será especial para esta data.
No Rio de Janeiro, a CUT e outras entidades também farão panfletagens pela manhã em portas de bancos e na sede da Eletrobras, cuja ameaça de privatização está em curso no Senado.
“O governo entreguista de Bolsonaro quer privatizar a Eletrobras. Privatizar a estatal significa aumentar a conta de energia elétrica para a população mais pobre e significa encarecer o custo da energia para as empresas que produzem e geram emprego no país”, diz o presidente da CUT Sérgio Nobre, para reforçar a defesa da estatal.
Também no Rio de Janeiro, um ato será realizado na Central do Brasil.