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Pressionado, presidente da Petrobras reduz preço do diesel

Presidente da estatal afirma que tem total controle sobre política de preços, que defende, mas diz que como não gosta de dogmas optou por flexibizar

Publicado: 24 Maio, 2018 - 09h41 | Última modificação: 24 Maio, 2018 - 12h49

Escrito por: Redação RBA

Reprodução
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O presidente da Petrobras, Pedro Parente, anunciou com voz quase embargada a decisão de reduzir o preço do diesel em 10% nas refinarias, como forma de enfrentar a greve de caminhoneiros que já dura três dias. O dirigente trata a medida como recuo e, em sua conduta de gerenciar atendendo mercado de capitais e investidores, assinala que a política de preços da companhia está sob controle e que não perde o sono com o recuo.

"Foi uma decisão unânime da diretoria, que é quem tem o controle sobre a política de preços. Eu não vejo nenhum arranhão na nossa economia e na nossa liberdade de praticar esses preços", disse, quase se desculpando com o mercado.

"Não foi uma decisão simples. De maneira nenhuma, não foi. Mas eu tenho a serenidade de dizer que tenho horror em ser dogmático. E acho que o momento brasileiro exige essa visão de abertura, sem dogmatismo. Então, nesse sentido, quero dizer a vocês que vou dormir bem esta noite", concluiu.

O preço cairá para R$ 2,1016 o litro por 15 dias. A medida, segundo a Petrobras, é de caráter excepcional e visa permitir que o governo e os representantes dos caminhoneiros tenham tempo para negociar. Após os 15 dias, a estatal retomará as poucos sua política de reajustes dos preços dos combustíveis.

Na manhã desta quarta, a Petrobras já havia anunciado uma redução de 1,15% no preço do diesel, a R$ 2,3083 por litro, enquanto a gasolina foi baixada em 0,62%, para R$ 2,0306 por litro. Os novos preços entram em vigor a partir desta quinta-feira (24). Isso não significa necessariamente que as mudanças chegarão ao consumidor final na bomba. Os postos são livres para aplicar ou não o reajuste, e na porcentagem que desejarem.

Com informações de Agências.