Escrito por: Ascom CONTTELP

Processo de terceirização nas telecomunicações

Direitos trabalhistas formais para terceirizados é tema de debate no 1º CONTTELP

O 1º Congresso Nacional dos Trabalhadores e Pesquisadores em Serviços de Telecomunicações (CONTTELP) em sua série de debates tem como prioridade definir estratégias contra o processo de terceirização na área das telecomunicações.

Em linhas gerais, para o membro da direção de políticas de telecomunicação, Edison Pedro de Lima, a pauta é de importância por se tratar de uma categoria em expansão na telecomunicação nacional. “Aqui tratamos de um texto dos doutores Sávio Machado Cavalvante e Renata Dutra que nos dá um direcionamento para tratar das contratações do setor e principalmente sobre os altos índices de adoecimento físico e psíquico desses profissionais”, declarou Edison Lima.

Durante o evento promovido pelo Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicação do Estado do Piauí – SINTTEL-PI e a Federação Interestadual de Trabalhadores e Pesquisadores em Serviços de Telecomunicações – FITRATELP, os líderes sindicais trataram sobre as possibilidades para levar qualidade do emprego e dar direitos para esta categoria ser aparada como um trabalhador formal.

“Infelizmente estão se formando gerações cada vez maiores de jovens doentes, pessoas que acaba adoecendo cedo demais e onerando o sistema de saúde do Estado”, alerta Edison.

Durante os debates, foi colocado que esse tipo de terceirização foi feita para dividir o movimento sindical que protege os trabalhadores. Segundo as discussões, não há uma fidelização da categoria em virtude da alta rotatividade de profissionais que são diariamente sacados de seus empregos pelo setor patronal.

“Vamos sair daqui com propostas e encaminhamentos para que a nova federação saia do setor pleno para atender também os terceirizados dos tele-atendimento, tele-marketing e call centers. Vamos sair daqui com uma atuação mais intensa”, concluiu Edison Lima.