Escrito por: Redação CUT com informação da CUT-MT
Nova direção terá grandes desafios para enfrentar no próximo período, diante da retirada sistemática dos direitos da classe trabalhadora e de desmonte do Estado
A nova direção da CUT Mato Grosso foi eleita no dia 9 de novembro, durante o Congresso da entidade. O professor da rede estadual de ensino Henrique Lopes foi eleito presidente. A vice-presidência e a secretaria-geral serão comandadas pelas professoras Maria Celma de Oliveira e Guelda Cristina de Oliveira Andrade, respectivamente.
Já a secretaria de finanças da entidade estará a cargo de João Luiz Dourado. A nova diretoria foi eleita respeitando o critério de paridade entre gêneros (50% de mulheres e 50% de homens) e coordenará os trabalhos da CUT-MT, nos próximos quatro anos.
Diante da retirada sistemática dos direitos da classe trabalhadora e do desmonte do Estado, a CUT-MT enfrentará grandes desafios no próximo período. No CECUT, o atual presidente e eleito secretário de finanças, João Luiz Dourado, que conduzirá a transição da gestão administrativa até dia 15 de dezembro deste ano, agradeceu a todos os membros da gestão que se encerrou.
"Os trabalhadores, trabalhadoras e as demais entidades, inclusive as Centrais, esperam muito da CUT e, por isso, temos que construir a unidade dos trabalhadores do campo e da cidade, juntamente com a juventude. Saio com o sentimento de dever cumprindo e não tenho dúvida que este próximo mandato será de muita luta e de muita unidade. O companheiro Henrique, que assumirá a presidência da CUT-MT, já provou que tem competência e fará um excelente trabalho", afirmou Dourado.
Henrique Lopes parabenizou a gestão que se encerrou, agradecendo os votos de confiança para conduzir a luta dos trabalhadores em Mato Grosso.
"O Congresso foi suficiente para mostrar os desafios que temos pela frente, diante da acentuada perda de direitos.Espero que com a esperança que se reacendeu no coração da classe trabalhadora com a liberdade do presidente Lula, seja um combustível para que a gente possa construir um novo país, devolver o país para o comando das mãos dos trabalhadores", frisou o novo presidente da CUT/ MT, ressaltando que independente de quem esteja ocupando a presidência do país, a CUT precisa ser autônoma, fazer os enfrentamos sabendo que suas referências de luta são os direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras.
Com o lema Sindicatos Fortes: Direitos, Soberania e Democracia, a estratégia da CUT-MT para o mandato 2019-2023 prioriza o enfrentamento às políticas de do atual governador do estado, Mauro Mendes (DEM). Segundo João Henrique Lopes, o governo estadual é uma “réplica do governo Bolsonaro e o que está sendo gestado em nível nacional tem consequências no Mato Grosso”.
O novo presidente da CUT apontou como meta da próxima gestão ampliar a participação dos sindicatos “na vida da central” para fortalecer luta em defesa do conjunto da classe trabalhadora, incluindo os desempregados, os contratados sem carteira e sem direitos e os trabalhadores e trabalhadoras informais.
"A CUT precisa buscar a unidade da classe trabalhadora para a garantir direitos, a soberania e a democracia do país", frisa o professor Henrique Lopes.
Como resolução do Congresso Estadual, realizado entre os dias 7 e 9 de novembro, a CUT-MT também concentrará sua atuação na organização dos trabalhadores, buscando a essência do sindicalismo Cutista para enfrenta o próximo ataque do go verno de extrema direita de Bolsonaro, que acabar com a estrutura atual de representação com o fim da unicidade sindical.
Bolsonaro quer, por meio de uma “reforma sindical” fragmentar a atuação das entidades implantando “sindicatos por empresa”, enfraquecendo a representação e beneficiando patrões.
Os principais pontos do plano de lutas da CUT-MT são:
- Reconquista de direitos trabalhistas e previdenciários
- Contra as privatizações e reestatização da Vale
- Defesa dos Serviços Públicos, da Saúde, da Educação
- Campanha “trabalho igual, salário igual”, em defesa da mulher trabalhadora
- Reforma Agrária
- luta pela revogação da Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual, pelo fim do Decreto de Calamidade Financeira do Estado, pela revogação da PEC do congelamento de gastos aprovadas pelo governo Taques, envolvendo as demais categorias de servidores do estado em uma frente única de luta em defesa do serviço público.
Os primeiros passos da nova gestão incluem garantir a representatividade da CUT nos municípios, promover a organização nos locais de trabalho, e filiação de sindicatos.
Presidente
Henrique Lopes do Nascimento
Vice-Presidente
Maria Celma de Oliveira
Secretária-Geral
Guelda Cristina de Oliveira Andrade
Secretário de Administração e Finanças
João Luiz Dourado
Secretário de Comunicação
Edevaldo José dos Santos
Secretária de Formação Sindical
João Eudes da Anunciação
Secretário de Organização e Política Sindical
Robinson Ciréia de Oliveira
Secretária da Mulher Trabalhadora
Angelina de Oliveira Costa
Secretário de Relações de Trabalho
Valdeir Pereira
Secretária de Política Sociais e Direitos Humanos
Edina Martins de Oliveira
Secretária de Juventude
Marillin de Castro Cunha Tedesco
Secretária de Combate ao Racismo
Joacira Santana Rodrigues de Almeida
Secretário de Saúde do Trabalhador
Fernando Pivetta
Secretário de Meio Ambiente
José Maria Guerra
Secretária de Assuntos Jurídicos
Edna Bernardo da Silva
Secretária de Cultura
Antônia Aparecida Oliveira Aguiar
Secretária de Mobilização e Relação com Movimentos Sociais
Marivone de Souza Pereira
Secretário Executivo
Damásio de Souza Pereira
Diretoria Estadual
Veraci Tiziane
Idío Nemésio de Barros Neto
João de Deus da Silva Filho
Maria Eliete Leão de Arruda
Italina Facchini
Clodoaldo Barbosa
Cleunice de Fátima de Castro
Luiz Edwiges Batista Filho
Juscelino Dias de Moura
Klebis Marciano Rocha dos Santos
Ana Lúcia Antônia da Silva
Antônio Márcio Pinheiro Ramos
Omar Cirino de Souza
Sidinei de Oliveira Cardoso
Gilmar Soares Ferreira
Gilson Damaceno Santos
Tânia Cristina Crivelin Jorra
Luzia Machado de Melo