Professores do DF realizam assembleia e podem parar contra aulas 100% presenciais
De acordo com o Sinpro-DF, não há garantia da aplicação dos protocolos de segurança sanitária contra Covid-19 em todas as unidades escolares, o que coloca toda a comunidade escolar em risco
Publicado: 10 Novembro, 2021 - 15h39 | Última modificação: 10 Novembro, 2021 - 15h43
Escrito por: Redação CUT
O Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) realiza uma assembleia virtual nesta quinta-feira (11), às 16h30, com indicativo de greve, para definir os rumos da luta da categoria contra retorno às aulas 100% presenciais.
O Governo do Distrito Federal (GDF), comandado por Ibaneis Rocha (MDB), determinou a volta as aulas presenciais sem conversar com os professores, professoras, gestores e gestoras das escolas que sabem como está a situação em cada unidade.
Em nota divulgada no site do Sinpro-DF, a direção da entidade critica o GDF por, em plena pandemia do novo coronavírus, querer as escolas funcionando a todo vapor “sem a garantia da aplicação dos protocolos de segurança sanitária em todas as unidades escolares”.
Desde que o governador decidiu pela retomada das aulas 100% presenciais no último dia 3, o Sindicato “vem tentando negociar pontos importantes para que as medidas de segurança sanitária sejam mantidas no ambiente escolar, já que a pandemia da Covid-19 ainda não acabou”, ressalta a nota.
Para a direção do Sinpro-DF, o governo “ignora um cenário grave nas escolas públicas, com salas de aulas lotadas e sem ventilação adequada: ambiente perfeito para a proliferação do coronavírus”.
De acordo com dados do Sinpro, até o dia 22 de outubro, 136 escolas públicas no DF haviam registrado ao menos um caso da doença.
No geral, o DF registrou 516 mil casos e 10.928 mortes desde o início da pandemia.