Profissionais do Iamspe farão paralisação de 48 horas nos dias 16 e 17 de julho
A decisão aconteceu em assembleia realizada na última terça-feira (7)
Publicado: 15 Julho, 2020 - 14h37
Escrito por: Redação SindSaúde-SP
Reprodução
Somente no Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) de São Paulo, ao menos nove trabalhadores morreram devido à Covid-19, além de outras centenas de casos de infecção pela doença entre as trabalhadoras e os trabalhadores. Por isso, em defesa da vida dos profissionais que ali atuam, haverá uma paralisação de 48 horas nos dias 16 e 17 de julho.
A decisão aconteceu em assembleia realizada na última terça-feira (7), organizada pelo SindSaúde-SP em parceria com a Associação dos Funcionários do Iamspe (Afiamspe) – assista à assembleia aqui –, quando os trabalhadores também trataram em sua pauta da falta de pagamento da bonificação de resultado (clique aqui e saiba mais).
Os trabalhadores também são contra as terceirizações que estão acontecendo no hospital e exigem que haja abertura de concursos para recompor o quadro funcional. Entre os problemas causados pela terceirização está a desvalorização de quem está na ativa há décadas, pois até o valor dos plantões-extras pagos pelas empresas terceirizadas são maiores dos que os que são pagos aos trabalhadores efetivos (veja a tabela no boletim).
Bônus
Os trabalhadores recebem o valor anualmente, em meados do mês de março, mas este ano, segundo a superintendência do Iamspe, os trabalhadores não receberam ainda, devido à mudança de secretaria, pois, em 2019, o Instituto saiu da Secretaria de Gestão e Planejamento e passou a ser vinculado à Secretaria de Governo, que não permite pagamento de bônus aos seus trabalhadores, por falta de lei específica que o regulamente. Os trabalhadores contestam tal alegação, tendo em vista que o valor já estava previsto na lei orçamentária anual.