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Somente no Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) de São Paulo, ao menos nove trabalhadores morreram devido à Covid-19, além de outras centenas de casos de infecção pela doença entre as trabalhadoras e os trabalhadores. Por isso, em defesa da vida dos profissionais que ali atuam, haverá uma paralisação de 48 horas nos dias 16 e 17 de julho. A decisão aconteceu em assembleia realizada na última terça-feira (7), organizada pelo SindSaúde-SP em parceria com a Associação dos Funcionários do Iamspe (Afiamspe) –
assista à assembleia aqui –, quando os trabalhadores também trataram em sua pauta da falta de pagamento da bonificação de resultado
(clique aqui e saiba mais). Os trabalhadores também são contra as terceirizações que estão acontecendo no hospital e exigem que haja abertura de concursos para recompor o quadro funcional. Entre os problemas causados pela terceirização está a desvalorização de quem está na ativa há décadas, pois até o valor dos plantões-extras pagos pelas empresas terceirizadas são maiores dos que os que são pagos aos trabalhadores efetivos
(veja a tabela no boletim). Bônus Os trabalhadores recebem o valor anualmente, em meados do mês de março, mas este ano, segundo a superintendência do Iamspe, os trabalhadores não receberam ainda, devido à mudança de secretaria, pois, em 2019, o Instituto saiu da Secretaria de Gestão e Planejamento e passou a ser vinculado à Secretaria de Governo, que não permite pagamento de bônus aos seus trabalhadores, por falta de lei específica que o regulamente. Os trabalhadores contestam tal alegação, tendo em vista que o valor já estava previsto na lei orçamentária anual.