MENU

Promotora bolsonarista do caso Marielle precisa ser afastada

Carmen Eliza Bastos de Carvalho é uma das promotoras do Ministério Público do Rio de Janeiro responsáveis pelo caso Marielle Franco

Publicado: 31 Outubro, 2019 - 17h22 | Última modificação: 31 Outubro, 2019 - 17h29

Escrito por: Leandro Demori - The Intercept Brasil

Reprodução
notice

Essa na foto é Carmen Eliza Bastos de Carvalho, uma das promotoras do Ministério Público do Rio de Janeiro responsáveis pelo caso Marielle Franco.

Nesta foto, vemos Carmem Eliza, ontem, 30 de outubro, em uma coletiva de imprensa sobre a investigação.

As promotoras de Justiça do Ministério Público do Estado do Rio, Letícia Emili Alqueres Petriz, Simone Sibílio e Carmen Eliza Bastos de Carvalho dão informações sobre a investigação do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes.As promotoras de Justiça do Ministério Público do Estado do Rio, Letícia Emili Alqueres Petriz, Simone Sibílio e Carmen Eliza Bastos de Carvalho dão informações sobre a investigação do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes.

A promotora não esconde suas preferências políticas nas redes sociais.

Nem sua admiração pelo deputado Rodrigo Amorim, que fez o gesto sociopata ao quebrar a placa com o nome de Marielle.

Uma das pessoas responsáveis por investigar os assassinos de Marielle Franco e Anderson Gomes acredita que vivíamos em um “cativeiro esquerdopata”.

Como será a atuação dessa promotora no caso do assassinato de uma pessoa que ela define como esquerdopata? Como será sua atuação em um caso que envolve Bolsonaro, aquele que está estampado em sua camisa?

Eu dei esse furo no Twitter hoje e já está circulando no noticiário do Brasil. Escrevi enquanto aguardava uma conexão de Dallas para Austin e agora escrevo durante o voo. Vou participar de uma conferência e falar sobre o trabalho investigativo do Intercept. Corro para dizer o óbvio: essa promotora precisa ser afastada imediatamente do caso. A Corregedoria-Geral do MPRJ tem que tomar providências.

O Intercept investiga esse caso desde o início. Fomos os primeiros a dar a relação das milícias com o assassinato e também o envolvimento de policiais do Bope. Nossos jornalistas no Rio estão atentos ao que acontece. Mas agora o mais importante é fazermos pressão pela saída da promotora para que essa investigação não se comprometa ainda mais. Escreva para seus contatos, encaminhe este texto, poste nas suas redes.

Você pode também falar diretamente para a Corregedoria-Geral do Ministério Público do Rio de Janeiro.

Telefone: (21) 2550-9039
Email: cgmp@mprj.mp.br

Vamos gritar juntos!