Escrito por: Redação CUT

Quatro escolas de elite em São Paulo suspendem aulas presenciais após casos de Covid

Nesta segunda, dia em que o governo de SP decidiu retomar às aulas presenciais, mais sete escolas da rede pública estadual também apresentaram casos positivos ou suspeitos de Covid-19 e tiveram de ser fechadas

Reprodução

Quatro escolas de elite da cidade de São Paulo suspenderam as aulas presenciais após um grupo de estudantes testar positivo para o novo coronavírus. Os casos ocorreram na Escola Móbile, Colégio Santa Cruz, São Luís e Santa Marcelina.

As contaminações ocorreram dez dias após a reabertura das aulas presenciais nas escolas particulares na capital paulista. Segundo informações do jornal Estadão, as escolas informaram que não houve transmissão dentro do colégio.

No Colégio Santa Cruz, na zona oeste, foram registrados dois casos de contaminação - um estudante e um funcionário administrativo. A escola, que tem 2,6 mil estudantes, suspendeu as aulas de uma turma do 9.º ano por dez dias. 

Houve também registro de casos de Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, no Colégio São Luís, na zona sul. Três grupos foram afastados das aulas presenciais após a detecção de casos da doença. A turma, com dez estudantes, retornaria à escola nesta quarta, mas foi avisada sobre a suspensão das aulas. A volta será apenas após o carnaval. O colégio informou que “a contaminação não aconteceu na escola”.

Já no Colégio Santa Marcelina, na zona oeste, as aulas presenciais também foram suspensas para um grupo de alunos e colaboradores.

Uma professora na Escola Móbile, na zona sul de São Paulo, e um aluno tiveram diagnóstico positivo para o novo coronavírus no último fim de semana. O grupo de estudantes para o qual a professora leciona foi afastado, assim como a turma que frequentava as aulas com o aluno infectado.

Segundo a escola, os dois casos não têm relação entre si - a professora contaminada não lecionava para o aluno infectado - e foram registrados em prédios diferentes. 

A Móbile diz ainda que a professora respeitou todos os protocolos estabelecidos, "ou seja, usou máscaras, manteve distanciamento físico e não utilizou a sala de professores".

As escolas particulares na capital foram autorizadas a reabrir com apenas 35% dos estudantes a partir do dia 1º de fevereiro. Para este retorno, os colégios separaram os estudantes em grupos, que não têm contatos entre si, chamados de "bolhas".

Sete escolas estaduais tiveram casos de Covid-19

Nesta semana, o governo do estado de São Paulo determinou a volta das aulas presenciais sob protesto de professores que decidiram entrar em greve contra a reabertura das escolas. Os professores da rede municipal aderiram à paralisação que, dizem, é pela vida. Os professores das duas redes públicas dizem que só retomam as aulas presenciais quando toda a comunidade escolar for vacinada e as escolas tiverem condições de segurança quanto à crise sanitária mais grave do planeta.

Sete escolas da rede pública estadual também apresentaram casos positivos ou suspeitos de Covid-19 e tiveram de ser fechadas nesta segunda-feira (8). Duas unidades ficam na capital paulista, uma na zona norte e outra na zona leste. As demais ficam no interior do estado.

Um dos colégios fechados é a Escola Estadual Ermelino Matarazzo, na capital paulista, que teve duas infecções confirmadas e outras sete pessoas com sintomas. Esses funcionários estão sendo testados para que a escola seja liberada para reabrir.

Outra unidade escolar que foi detectada a presença da doença foi na Vila Cruzeiro, na zona sul da capital, a filha de uma funcionária terceirizada do estabelecimento de ensino apresentou positivo para Covid-19. Porém, a unidade continua aberta.