Químicos de São Paulo garantem reajuste salarial de 11,08%

Com o resultado da inflação de outubro divulgado nesta quarta-feira (10), os químicos do estado de São Paulo garantiram reajuste salarial de 11,08%. O índice corresponde à variação em 12 meses do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O acordo envolve aproximadamente 300 mil trabalhadores e trabalhadoras das bases de duas federações, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Químicos da CUT do Estado de São Paulo (Fetquim-CUT) e a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo (Fequimfar), ligada a Força Sindical que, mais uma vez, fizeram a campanha salarial em conjunto. 

Os setores com data-base em novembro são: abrasivos, adubos e fertilizantes, defensivos agrícolas, fibras artificiais e sintéticas, perfumaria e cosméticos, medicamentos de uso veterinário, plásticos e reciclados plásticos, químicos para fins industriais e tintas e vernizes.

Segundo a Fetquim-CUT, a estimativa é de que o reajuste vai injetar em torno de R$ 1,79 bilhão nos próximos 12 meses na economia paulista. Mensalmente o impacto é de aproximadamente R$ 149 milhões. 

No final de setembro, o acordo coletivo negociado com o setor patronal já havia sido aprovado, mas como a data-base é em 1º de novembro faltava a definição do INPC, índice usado como referência em campanhas salariais.

Confira como ficou:

Reajuste salarial – variação integral do INPC (novembro/20-outubro/21): 11,08% até o teto: R$ 9.000,00

Acima do teto, será aplicada parcela fixa de reajuste de: R$ 997,20

Piso I – O piso para empresas com até 49 empregados é de R$ 1.857,37 (reajuste de 11,08%)

Piso II – o pido para empresas com mais de 49 empregados é R$ 1.905,24 (reajuste de 11,08%)

PLR I – Empresas com até 49 empregados pagarão R$ 1.080,00 de Participação nos Lucros e Resultados (PLR)

PLR II – Empresas com mais de 49 empregados pagarão R$ 1.200,00 de PLR.