Escrito por: Redação CUT
Entre as mulheres ricas, 57% avaliam o governo Bolsonaro como ruim ou péssimo. Na média geral da pesquisa, o governo é reprovado por 48% dos brasileiros
A rejeição ao presidente Jair Bolsonaro (PL) é maior entre as mulheres independentemente da classe social. Elas também lideram os percentuais dos eleitores que dizem não votar em Bolsonaro de jeito nenhum.
Os dados são da pesquisa Datafolha, que mostrou o ex-presidente Lula (PT) com 48% das intenções de voto, 54% dos votos válidos, ou seja, pode vencer no primeiro turno, e podem ser conferidos na íntegra na reportagem ‘Aversão a Bolsonaro é dominante entre mulheres pobres e ricas’, publicada nesta terça-feira (31).
Não votam em Bolsonaro de jeito nenhum
- 60% das mulheres com renda de até dois salários mínimo dizem que não vão votar em Bolsonaro de jeito nenhum.
- entre as mulheres na faixa de renda de 2 a 5 salários mínimos ou superior a cinco salários, o percentual foi o mesmo, 56%.
Na média geral da pesquisa, 49% das mulheres declararam que vão votar em Lula e apenas 23% disseram que vão votar Bolsonaro.
Entre o eleitorado com renda de até dois salários ou menos Lula tem 59% dos votos entre os homens e 54% entre as mulheres.
Entre os eleitores com renda superior a cinco salários, 44% dos homens disseram que vão votar em Bolsonaro no primeiro turno, contra apenas 29% das mulheres.
Preferência das mulheres por Lula cresce no 2º turno, se houver
- entre os eleitores com renda de até dois salários mínimos ou menos, Lula teria 67% dos votos femininos e 66% dos masculinos;
- entre os eleitores com renda superior a cinco salários, Lula alcança 41% das intenções de voto feminino e 32% do masculino.
Governo Bolsonaro é mais rejeitado pelas mulheres
- entre as mulheres ricas, com renda de mais de 5 salários mínimos, 57% avaliam o governo Bolsonaro como ruim ou péssimo. Entre homens com a mesma renda o percentual cai para 35%.
Na média geral da pesquisa, o governo é reprovado por 48% dos brasileiros.
Metodologia da pesquisa
A pesquisa Datafolha foi contratada pela Folha e ouviu 2.556 eleitores acima dos 16 anos em 181 cidades de todo o país.
A margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, referente aos percentuais gerais, é maior quando observados os recortes dos grupos específicos, por causa do tamanho das amostras.
A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-05166/2022.