RJ: Bancários e trabalhadores da educação protestam por vacinas e em defesa da vida
O dia de luta chamado pela CUT e demais centrais sindicais é para que os trabalhadores e trabalhadoras fiquem em casa, não trabalhe, e cobrar o governo federal por vacina e auxílio emergencial
Publicado: 24 Março, 2021 - 15h36 | Última modificação: 24 Março, 2021 - 15h58
Escrito por: Redação CUT
Trabalhadores da educação, bancários e diversas categorias do Rio de Janeiro participaram, nesta quarta-feira (24), do Dia Nacional de Lula em Defesa da Vida, da Vacina, do Emprego pelo Auxilio Emergencial de R$600.
O dia do lockdown da classe trabalhadora é um chamado da CUT, demais centrais e das frentes Brasil Popular e Povo sem Medo para protestar contra o governo Jair Bolsonaro (ex-PSL) pelo caos na saúde pública provocado pela falta de ações para combater a pandemia de Covid-19, que avança pelo país e, que, sem isolamento social e auxílio emergencial empurra milhares de famílias para a linha da miséria.
Os manifestantes se reuniram grupo nas esquinas da Avenida Rio Branco, entre a Candelária e a Cinelândia, no centro do Rio, para cobrar vacina para todos e todas, emprego e renda e auxílio de R$ 600. Os profissionais da educação do Rio se manifestaram também contra a reforma Administrativa e o retorno das aulas presenciais em meio à pandemia.
Para Duda Quiroga, vice-presidenta da CUT RJ e dirigente Sindicato Estadual de Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe-RJ), o país vive um momento delicado sem vacina e com o aumento de mortes e casos de Covid-19. “Estamos participando (desse ato) com nossos dirigentes porque entendermos que é hora da classe trabalhadora se unir pela vida de todos e todas.
Durante a manifestação simbólica, respeitando todas as regras de distanciamento social e uso de máscaras, os manifestantes levaram cartaz e cruzes para simbolizar as vidas perdidas para a Covid-19.
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“Nesse momento, precisamos de lockdown e, principalmente, de vacinação já para todos e todas no SUS. As famílias mais pobres precisam do auxílio emergencial de R$600 para poder ficar em casa e conseguir se alimentar”, defendeu a dirigente.
Os profissionais de educação também levaram um cartaz pedindo o pagamento dos salários e a garantia dos empregos para o prefeito do Rio, Eduardo Paes.
“Os governantes precisam parar com a lógica do cobertor curto, tirando do servidor público. A estratégia correta seria taxar grandes fortunas e não apresentar projeto de isenção fiscal para grandes eventos como o prefeito do Rio fez”, finalizou Duda.