Escrito por: Redação CUT

RS: Metalúrgicos de São Leopoldo derrotam os patrões e aprovam reajuste de 4%

Patrões tentam impor reforma trabalhista, mas metalúrgicos resistem e aprovam reajuste de 4%, além da manutenção das cláusulas sociais da Convenção Coletiva de Trabalho

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Após uma longa e difícil campanha salarial, os metalúrgicos e metalúrgicas de São Leopoldo e Região saíram vitoriosos e conquistaram um reajuste salarial de 4% (retroativo a julho) e a manutenção de todas as cláusulas sociais da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), derrotando de uma vez a tentativa patronal de impor a reforma trabalhista na mesa de negociação. 

“Metalúrgicos de todo o estado já fecharam suas convenções, mas os patrões tinham que tentar implementar a reforma trabalhista. Guardaram toda a raiva para atacar o nosso sindicato, mas nós resistimos e vencemos”, diz o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de São Leopoldo e Região (STIMMMESL), Rogério Cidade.

Já o secretário de Comunicação do STIMMMESL, Anderson Macedo Gauer, explicou que os patrões queriam tirar ou alterar 11 cláusulas da Convenção, como acabar com o quinquênio, exigir a homologação apenas na empresa, alterações na revista pessoal, no auxílio-estudante e na marcação do ponto, férias parceladas em três vezes e trabalho aos sábados, entre outras medidas que prejudicam os trabalhadores.

O presidente da Federação dos Metalúrgicos do Rio Grande do Sul, Lírio Segalla, explicou que, após todas as mobilizações, o entrave se concentrou em três pontos: quinquênio, banco de horas individual e a sustentação sindical. Além do quinquênio e da garantia de contribuição sindical, o Sindicato conseguiu manter o banco de horas coletivo e, nos casos que forem individuais, não pode passar de 25 horas mensais.

“Diante do cenário imposto pela reforma trabalhista, a categoria saiu vitoriosa”. 

Confira a reportagem da TVT: