Escrito por: Redação CUT
Empresária assinou um termo de conduta com MPT e vai divulgar esta semana em suas redes sociais vídeo em que se retrata e esclarece que assediar trabalhadores é uma prática ilegal, entre outros pontos
A ruralista baiana que divulgou vídeo estimulando os colegas empresários do agronegócio do oeste do estado a demitir 'sem dó' os trabalhadores e trabalhadoras que tenham intenção de votar no ex-presidente Lula (PT) assinou um termo de ajuste de conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e terá de se retratar, reconhecendo que errou ao praticar assédio eleitoral.
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No TAC assinado na segunda-feira (19), Roseli Vitória Martelli D’Agostini Lins se comprometeu a fazer a retratação pública e custer uma campanha de esclarecimento sobre esse tipo de assédio, que é considerado um crime. Ela se comprometeu ainda a não praticar qualquer outro ato de incitação ao assédio eleitoral. As informações foram publicadas pelo site Correio 24 horas.
Em caso de descumprimento das obrigações, podem ser cobradas multas de R$ 20 mil por cada item descumprido e a cada descumprimento constatado.
A ruralista se comprometeu a divulgar esta semana em suas redes sociais vídeo em que se retrata e esclarece que assediar trabalhadores é uma prática ilegal.
A título de dano moral coletivo, ela também concordou em custear campanha em emissoras de rádio da região oeste da Bahia e na capital do estado que reforça a liberdade do voto e a ilegalidade de qualquer atitude de empregadores no sentido de coagir trabalhadores a votar ou deixar de votar em candidatos em qualquer processo eleitoral.
Os spots serão veiculados a partir da próxima semana até as vésperas da eleição.
Em vídeo postado no dia 26 de agosto, Roseli Vitória Martelli D'Agostini Lins orientava empresários do setor de agronegócios a identificar e excluir de seus quadros trabalhadores que fossem votar em candidatos do PT à presidência e outro ao governo do estado.