Escrito por: Redação CUT
O que tinha de tão importante no celular que o ministro achou melhor sumir com o aparelho? É isso que a PF precisa descobrir
Alvo de uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal na última quarta-feira (19), o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, se recusou a entregar o celular aos policiais, segundo a jornalista Bela Megale, em sua coluna no jornal O Globo.
E mais: Salles desativou o celular no dia em que a operação foi deflagrada e substituiu tanto o número quanto o aparelho.
“Durante a ação, os policiais pediram que ele entregasse o seu aparelho, mas Salles afirmou que estava sem o celular. A PF não encontrou o endereço da residência do ministro em Brasília e, por isso, só pediu que entregasse o celular quando Salles chegou ao prédio do ministério, que era alvo de buscas”, diz a jornalista.
O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes autorizou a apreensão do celular e de aparelhos eletrônicos de Salles. A não apreensão do telefone deve atrapalhar as investigações sobre o papel do ministro no esquema de contrabando de madeira e perseguição de agentes de fiscalização ambiental em que o ministro está envolvido. Além do contrabando, Salles precisa explicar à Justiça os R$ 14 milhões ‘suspeitos’ encontrados em sua conta corrente.
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