Santo André
Greve da construção arranca conquistas e estimula mobilizações em todo o Estado
Publicado: 24 Setembro, 2008 - 11h43

Unidade e Mobilização
A vitória obtida com a recente paralisação dos 6.500 operários terceirizados que atuam nas obras de parada técnica e ampliação da Quattor (antiga PQU - Petroquímica União), em Santo André, estimula mobilizações em todo o Estado e serve de referência para o país, avalia a Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e da Madeira (Conticom/CUT).
A pressão exercida pela categoria nos três dias de paralisação realizada no começo do mês conseguiu arrancar a equiparação salarial entre as empresas prestadoras de serviço, que resultou em aumento de 20% para cinco mil operários; o fim do contrato de experiência, com pagamento de 220 horas de aviso prévio independentemente do tempo trabalhado; Participação nos Lucros e Resultados (PLR) equivalente a 44 horas semanais do salário nominal de cada trabalhador e ainda o pagamento da passagem de ida e volta para o Estado de origem (ônibus ou avião, dependendo do meio de transporte utilizado na vinda, que deverá ser o mesmo do retorno).
“Foi uma vitória expressiva onde pegamos os maiores salários das prestadoras de serviço, que era o da Platume, e passamos a equiparar com as demais, como a Andrade Gutierrez, a UTC Engenharia, a MCE Sul e outras que pagavam cerca de 20% menos”, comemorou Luiz Carlos Biazi, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário de Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.De seis em seis anos ocorre uma parada técnica de manutenção nas empresas petroquímicas, com a próxima ocorrendo na Refinaria de São José dos Campos (Revap).
“Agora, vamos dar uma força para os companheiros de São José, pois muitas das empresas que trabalharam na Quattor vão se dirigir para lá e é mais do que justo que os operários tenham o mesmo aumento, recebendo valor igual para trabalho igual”, declarou Mauro Lopes Coelho, secretário geral do Sindicato de Santo André. Mauro lembra que “a solidariedade existente entre os sindicatos cutistas do Ramo vem de longa data, pois assim como vamos apoiar, sempre fomos apoiados pelos companheiros de Paulínia e Campinas”. “A presença da Conticom/CUT em todas estas ações tem sido fundamental para garantir a necessária unidade e o sucesso das mobilizações”, acrescentou.

A vitória obtida com a recente paralisação dos 6.500 operários terceirizados que atuam nas obras de parada técnica e ampliação da Quattor (antiga PQU - Petroquímica União), em Santo André, estimula mobilizações em todo o Estado e serve de referência para o país, avalia a Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e da Madeira (Conticom/CUT).
A pressão exercida pela categoria nos três dias de paralisação realizada no começo do mês conseguiu arrancar a equiparação salarial entre as empresas prestadoras de serviço, que resultou em aumento de 20% para cinco mil operários; o fim do contrato de experiência, com pagamento de 220 horas de aviso prévio independentemente do tempo trabalhado; Participação nos Lucros e Resultados (PLR) equivalente a 44 horas semanais do salário nominal de cada trabalhador e ainda o pagamento da passagem de ida e volta para o Estado de origem (ônibus ou avião, dependendo do meio de transporte utilizado na vinda, que deverá ser o mesmo do retorno).
“Foi uma vitória expressiva onde pegamos os maiores salários das prestadoras de serviço, que era o da Platume, e passamos a equiparar com as demais, como a Andrade Gutierrez, a UTC Engenharia, a MCE Sul e outras que pagavam cerca de 20% menos”, comemorou Luiz Carlos Biazi, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário de Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.De seis em seis anos ocorre uma parada técnica de manutenção nas empresas petroquímicas, com a próxima ocorrendo na Refinaria de São José dos Campos (Revap).
“Agora, vamos dar uma força para os companheiros de São José, pois muitas das empresas que trabalharam na Quattor vão se dirigir para lá e é mais do que justo que os operários tenham o mesmo aumento, recebendo valor igual para trabalho igual”, declarou Mauro Lopes Coelho, secretário geral do Sindicato de Santo André. Mauro lembra que “a solidariedade existente entre os sindicatos cutistas do Ramo vem de longa data, pois assim como vamos apoiar, sempre fomos apoiados pelos companheiros de Paulínia e Campinas”. “A presença da Conticom/CUT em todas estas ações tem sido fundamental para garantir a necessária unidade e o sucesso das mobilizações”, acrescentou.
“O momento é propício para ampliarmos a pressão na base. A economia está crescendo puxada pelo setor, que agora precisa redistribuir o bolo. Esta ação unificada, articulada, precisa se alastrar por todo o país, pois este é o caminho para corrigirmos as enormes desigualdades existentes e garantir justiça a quem constrói a riqueza deste país”, declarou o presidente da Conticom/CUT, Waldemar Pires de Oliveira.