Escrito por: Redação CUT
O protesto, que será realizado nesta terça a partir das 7h, terá participação da CUT, CTB, UGT e Conlutas e movimentos populares
Nesta terça, dia 1º, das 07h as 09h, os movimentos sindical e social de Sergipe realizam um protesto em frente à sede Secretaria de Saúde, em Aracaju, em defesa da vida e pela valorização dos trabalhadores da saúde e por melhores condições de trabalho e salários.
Em cinco meses de batalha diária contra o novo coronavírus (Covid-19), que já tirou a vida de 1.844 sergipanos e contaminou outros 72.417, os trabalhadores e as trabalhadoras da saúde do estado têm arriscado a vida e a saúde física e psicológica, apesar de terem seus direitos negados e cobrarem melhores condições de trabalho, salário e valorização profissional, sem qualquer resposta do governo.
De acordo com levantamento do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), o estado registrou 449 casos de trabalhadores contaminados e 4 vítimas fatais da doença desde março, quando a pandemia foi decretada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O levantamento não tem dados sobre o número de familiares contaminados, um risco que os parentes dos profissionais da saúde correm todos os dias.
Apesar deste cenário, o governador Belivaldo Chagas Silva (PSD) sequer recebeu a categoria para uma reunião. Ao invés de receber os trabalhadores da saúde, o governo tem tomado medidas inconsequentes de abertura generalizada das atividades econômicas expondo a população à contaminação, critica o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE), Roberto Silva.
Quando cresce a taxa de contaminação, toda a população fica mais exposta e vulnerável ao adoecimento e morte por Covid-19. Mas, para as trabalhadoras e os trabalhadores da saúde esta realidade é muito mais cruel, pois são os profissionais que lidam de frente com a pandemia. É muita falta de consideração e desrespeito com estes profissionais que estão há cinco meses nesta batalha contra a pandemia.- Roberto SilvaO protesto desta terça está sendo organizado pelos sindicatos da saúde, pelas centrais sindicais CUT, CTB, UGT e Conlutas, pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, UNE, USES e Fórum de Organizações Negras de Sergipe Contra o Racismo e pela Democracia.
Com informações Iracema Corso