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Servidores da Saúde em Mossoró mantêm greve

Documento enviado pela comissão do município não contempla reivindicações da categoria

Publicado: 26 Setembro, 2014 - 10h04 | Última modificação: 26 Setembro, 2014 - 10h22

Escrito por: Sindiserpum

Na manhã desta quinta (25) os servidores municipais de Mossoró lotados na área da saúde realizaram mais uma assembleia para discutir e avaliar o movimento grevista que completou dez dias de paralisação.

Por unanimidade, servidores da saúde decidem pela permanência da greve.

Nesse mesmo encontro, a direção do Sindiserpum (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró), apresentou um documento enviado pela comissão nomeada de saúde do município que possui nomeação do prefeito municipal, Francisco José.

No documento, continha as propostas que não contemplava as reivindicações que já havia sido apresentada anteriormente pelos representantes dos servidores.

Nenhum dos pontos pautados pelos representantes do governo na proposta apresentava imediata implantação, todas nominadas para o ano de 2015, além de não satisfazer os anseios dos servidores. Tal atitude do governo trouxe revolta e indignação aos presentes à medida que o documento para o presentes que formava uma grande platéia lotando o auditório do hotel Vila Oeste.

Servidores saem em carreata pelas ruas da cidade mais uma vez denunciando descaso com a saúde

Após o encerramento da leitura e discussão dos pontos, a categoria foi unânime em decidir pela manutenção do movimento grevista.

“…O prefeito só pode estar achando que nós somos palhaços, tá de brincadeira”, frisou uma servidora bastante enfurecida e indignada com as propostas.

Encerrado o encontro, os trabalhadores saíram em mais uma carreata pelas ruas do centro da cidade que teve uma parada em frente ao palácio da resistência sede do governo municipal, onde diretores do Sindicato e servidores fizeram o uso da palavra em discursos críticos e acalorados responsabilizando o prefeito municipal pelo descaso atual na saúde do município.

“…Conveniências e o inchamento da máquina administrativa com nomeações de cargos em comissão impedem realmente qualquer avanço quando é posto em discussão aumento para o servidor efetivo, isso é vergonhoso, principalmente quando se alega responsabilidade fiscal”, destacou a presidenta do Sindiserpum, Marleide Cunha.