Sem salário, merendeiras continuam em greve

Nesta quarta-feira (23/11), já vai para o décimo quinto dia de atraso no pagamento dos salários e tíquete alimentação dos cerca de 3.550 trabalhadores terceirizados na merenda escolar e limpeza de diversas escolas públicas do Distrito Federal (DF).

O salário e tíquete alimentação deveria ter saído pagos no quinto dia útil do mês (08/11).

Passando por sérias dificuldades financeiras e de alimentação, extensivo aos seus familiares, os trabalhadores estão em greve e decidiram que só normalizarão os serviços quando receberem os seus direitos, conforme determina à Convenção Coletiva de Trabalho da Categoria e a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

As quase 550 merendeiras são empregadas da Empresa Planalto Service, que além do salário do mês, deve para os trabalhadores dois meses de tíquete alimentação.

Já, aproximadamente três mil empregados da Empresa Juiz de Fora, estão sem receber o salário e o tíquete alimentação do mês.

A direção do Sindiserviços-DF, sindicato que representa a categoria, que durante o ato de protesto realizado pelos trabalhadores na última segunda-feira (21/11), na Praça do Buriti, foi recebida pelo subsecretário de Relações do Trabalho e do Terceiro Setor do DF, Márcio Gimene, juntamente com o assessor Fabrício Moser, aguarda retorno das autoridades quanto ao agendamento de reunião com a Casa Civil e os donos das empresas terceirizadas contratadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF), na presença do Sindiserviços-DF, para buscar uma solução aos constantes atrasos nos vencimentos de milhares de trabalhadores terceirizados que são prestadores de serviços para o GDF.

O Sindiserviços-DF também espera negociar, na reunião, a ameaça do GDF e dos patrões em querer descontar dos trabalhadores os dias em que foram obrigados à terem que parar os serviços para reivindicar os seus direitos.