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Senador propõe redução de preços da gasolina para R$ 5 e botijão de gás para R$ 65

Projeto de Lei do senador petista Rogério Carvalho propõe mudar a política de preços da Petrobras, que só beneficia acionistas

Publicado: 18 Novembro, 2021 - 12h00 | Última modificação: 18 Novembro, 2021 - 12h11

Escrito por: Redação CUT

Roberto Parizotti (Sapão)
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Como o PortalCUT mostrou, avança no Senado um projeto que prevê reduzir a redução dos preços da gasolina que, atualmente, está custando, em média, R$ 6,98,o litro, mas pode ser encontrada a R$ 7,99 ou mais, e do gás de cozinha que chega a custar até R$ 135.

O Projeto de Lei (PL) nº 1.472/2021, do senador Rogério Carvalho (PT-SE), que está para ser votado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, muda a política de preços da Petrobras, atrelada a cotação do dólar e aos preços internacionais dos barris de petróleo.

Se a proposta for aprovada, o  preço do litro da gasolina na bomba poderia alcançar um valor em torno de R$ 5 e o botijão de gás de cozinha, de 13 quilos, R$ 65. A redução é de 25% em relação ao valor médio atual, estima o senador petista.

“Ainda assim, a Petrobras manteria uma margem de lucro de 50%", afirma Rogério Carvalho.

“É hora de trazer o preço do nosso gás e gasolina para o mundo real. Não queremos controlar preços, mas não é admissível que o povo continue pagando preços abusivos na gasolina, no gás de cozinha e em outros produtos, enquanto apenas acionistas minoritários da Petrobras lucram”, ressalta.

Política de Preços da Petrobras

No governo do ilegítimo Michel Temer (MDB-SP), a Petrobras optou por uma política de preços que considera na composição do valor final dos derivados do petróleo, as cotações do dólar e o preço internacional do barril.

Essa estratégia, mantida pelo governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL), privilegia o lucro dos acionistas e leva a constantes reajustes no valor dos combustíveis no mercado interno.

Só este ano a Petrobras já aumentou 11 vezes os preços da gasolina e nove vezes os do diesel. No acumulado de 2020, a gasolina subiu 74%, e o diesel, 64,7%.

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