Servidores da prefeitura de Porto Alegre (RS) decidem manter greve
Trabalhadores e trabalhadoras decidiram manter a paralisação que já dura 35 dias. Os servidores entraram com ação no Ministério Público contra o prefeito Marchezan por improbidade administrativa
Publicado: 05 Setembro, 2018 - 19h36 | Última modificação: 05 Setembro, 2018 - 19h45
Escrito por: Redação CUT
O Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), em assembleia, decidiu nessa terça-feira (4) manter a paralisação da categoria que já dura 35 dias.
Os grevistas exigem diálogo com o prefeito Nelson Marchezan que se recusa a negociar. Os servidores estão há dois anos sem reajuste salarial e reivindicam reposição dos vencimentos de acordo com a inflação e o pagamento integral dos salários. Eles também denunciam que vivem sob a ameaça de ter seus direitos retirados com medidas como o plano de carreira e alteração do regime da Previdência.
O Sindicato também repudia a venda de empresas estatais municipais, como a Dmae, empresa pública de água e esgoto.
Ação no Ministério Público
Também nessa terça-feira, o Simpa entrou com representação por improbidade administrativa contra o prefeito Nelson Marchezan Jr., na Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Porto Alegre, do Ministério Público do Rio Grande do Sul.
A ação aponta o uso indevido, por parte do governo municipal, do site da prefeitura para atacar os servidores públicos, intimidando e criminalizando a categoria e o movimento grevista. Segundo o sindicato, o prefeito tenta colocar a população contra os trabalhadores.