Servidores de SP param e vão às ruas contra pacotão de maldades do prefeito
Categoria estará na Câmara Municipal às 14h desta quarta (13) para exigir a retirada de projeto que obriga aposentados a contribuir com 14% para a previdência
Publicado: 13 Outubro, 2021 - 12h54 | Última modificação: 13 Outubro, 2021 - 12h59
Escrito por: Redação CUT
Os servidores e servidoras de São Paulo realizam nesta quarta-feira (13), às 14h, na Câmara Municipal, uma manifestação contra a Proposta de Emenda à Lei Orgânica (PLO) nº 07/21, que obriga aposentados que ganham a partir de um salário mínimo a contribuir com 14% para a previdência municipal, e o pacotão de maldades do prefeito Ricardo Nunes (MDB).
Além da retirada do PLO 07/21, os manifestantes que prometeram paralisar as atividades e ir em massa para a Câmara, para reivindicar reajuste salarial para reposição da inflação nos salários, aposentadorias, nos Vales Refeição e Alimentação e a valorização das carreiras do Nível Básico e Médio.
O Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep) e entidades sindicais do funcionalismo público convocaram essa manifestação unificada na porta da Câmara na tarde desta quarta-feira (06), para pressionar os vereadores para que não votem o pacotão de maldades do prefeito. A propsota foi aprovada pela assembleia.
O presidente do Sindsep, Sérgio Antiqueira, afirmou que “o prefeito Nunes se declarou inimigo dos servidores públicos da cidade de São Paulo ao colocar o Sampaprev 2 escondido na Câmara”.
Luba Melo, dirigente do Sindsep, afirmou que Ricardo Nunes está de mãos dadas com Bolsonaro e Doria nos ataques aos servidores, abordando a PEC 32 do governo federal e o PLC-26 do governo estadual. E ainda declarou que os servidores não vão baixar a cabeça para o prefeito. “Somos fortes, somos servidores públicos, somos a resistência. Estamos em unidade hoje para dizer não ao Sampaprev, para dizer não as migalhas”.
Os dirigentes lembraram de 2018 que mais de 100 mil servidores foram para a porta da Câmara Municipal e conseguiram barrar a votação do então Sampaprev e que dessa vez não será diferente. Os servidores não aceitam os ataques promovidos pelo prefeito Ricardo Nunes e que vão estar na rua novamente para barrar o Sampaprev 2.