Escrito por: CUT-RS

Servidores denunciam deputados gaúchos que votaram a favor da PEC 32: Vergonha

As peças denunciam os deputados do RS que votaram na Comissão Especial a favor da proposta, que destrói os serviços públicos no Brasil: Alceu Moreira, Giovani Cherini, Marcel Van Hattem e Marcelo Moraes

CUT-RS/Sintrajufe-RS
Alceu Moreira (MDB-RS)

Já estão afixados nas ruas e rodovias de Porto Alegre e de diversas cidades do interior do Rio Grande do Sul, como Caxias do Sul, Passo Fundo, Guaíba e Taquara, os novos outdoors lançados pela Frente dos Servidores Públicos (FSP), integrada pela CUT-RS, e por sindicatos que representam servidores federais, estaduais e municipais, na luta contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 32, da reforma Administrativa do governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL).

Essa é a terceira rodada de outdoors da campanha no Estado, com a participação do Sindicato Estadual dos Professores do Rio Grande do Sul (CPERS Sindicato), Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal no RS (Sintrajufe-RS), Sindicato dos Servidores Publicos Federais no Estado do RS (Sindserf), Sindicato dos Servidores de Nível Superior do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul (Sintergs) e Sindicato dos Servidores da Justiça do Estado do RS (Sindjus-RS), dentre outras entidades. 

As peças denunciam os deputados do RS que votaram na Comissão Especial a favor da proposta que destrói os serviços públicos no Brasil. São eles: Alceu Moreira (MDB), Giovani Cherini (PL), Marcel Van Hattem (Novo) e Marcelo Moraes (PTB).

Vergonha

Ao lado de uma foto e do nome do deputado, o texto diz: “Vergonha: votou pelo fim dos concursos, votou pelo apadrinhamento dos cabos eleitorais e a privatização da saúde e educação”.

Esses quatro parlamentares foram favoráveis à aprovação, que só foi possível graças a diversas manobras do governo e do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

Com idas e vindas do substitutivo, gerando muita confusão, e até mesmo com a substituição de integrantes da Comissão Especial, o governo conseguiu que a proposta fosse aprovada. Agora, no plenário da Câmara, o cenário é outro e, para aprovar a reforma, serão necessários 308 votos (três quintos do total de deputados) e não será possível para o governo trocar parlamentares críticos à PEC 32.

Para ampliar as dificuldades do governo, mesmo setores que Bolsonaro e Lira tentaram atrair com emendas, como a os policiais, já se posicionaram contra a reforma administrativa. Na última terça-feira (29), diversas entidades representativas do setor de segurança pública e o presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados lançaram manifesto conjunto contra a PEC.

O mesmo foi feito por um grupo de oito partidos: PT, PDT, PSB, PCdoB, Psol, Rede, PV e Solidariedade. Eles divulgaram nota conjunta denunciando a proposta que mira nos servidores, mas ataca os serviços públicos e a sociedade.

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