Escrito por: CUT-RS
A forte mobilização visa impedir a aprovação do perverso projeto do governo, que está na pauta de votação da sessão plenária do parlamento gaúcho
Servidores e servidoras estaduais paralisaram os acessos à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, na manhã desta terça-feira (20), pela retirada do projeto de lei complementar (PLC 259), do governador Eduardo Leite (PSDB), que desmonta o IPE Saúde e prejudica o orçamento e a saúde de milhares de famílias.
A forte mobilização visa impedir a aprovação do perverso projeto do governo, que está na pauta de votação da sessão plenária do parlamento gaúcho.
À tarde, às 14h, ocorre Assembleia Geral Unificada, na Praça da Matriz, com a participação de funcionários e funcionárias da Corsan.
A presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer, defende a importância da unidade na luta neste momento crucial de resistência da categoria.
“Juntos, precisamos impedir que novos ataques nos atinjam e garantir que cada educador e servidor seja valorizado pelo seu trabalho incansável. Agora é a hora de estarmos unidos, tanto entre nós, educadores, quanto com outras categorias, para exercermos uma pressão intensa e evitar que Eduardo Leite destrua o nosso IPE Saúde”, destacou.
“O governador não pode ignorar que a responsabilidade de gerir e arcar com as dívidas das instituições públicas é do próprio governo, não dos servidores. Os nove anos de arrocho salarial nos trouxeram a essa situação insustentável. Não podemos aceitar essa culpa injusta que Eduardo Leite tenta nos atribuir”, completou Helenir.
Caso o PLC 259 seja aprovado, aproximadamente um milhão de gaúchos estarão à beira do desamparo, sem acesso aos cuidados médicos e hospitalares fornecidos pelo IPE Saúde. Os novos custos propostos tornarão o orçamento dos trabalhadores(as) simplesmente insustentável.
Trata-se de um cenário preocupante, no qual a crescente dificuldade de lidar com as altas contribuições do Instituto pode levar um número significativo de servidores e servidoras a migrar para o já sobrecarregado SUS. Essa situação evidencia claramente que a desestruturação da autarquia tem impactos negativos em toda a sociedade.
Confira as propostas de mobilização aprovadas no Conselho Geral do CPERS
1. Realização de grande ato estadual;
2. Seguir a luta unificada com todos os servidores pela revisão geral anual, única forma dos funcionários terem seus salários reajustados;
3. Seguir a luta pelo fim do desconto previdenciário dos aposentados;
4. Seguir a luta pelo Revoga Novo Ensino Médio.
5. Exigir que seja cumprida a legislação específica sobre inclusão escolar, pois não temos profissionais com formação para tal;
6. Seguir na luta pela realização de Concurso Público que contemple as áreas faltantes do Concurso 01/2023 e que inclua os Funcionários(as) de escola;
7. Seguir exigindo que o Governo Leite preencha todo o quadro funcional das escolas;
8. Denunciar a falta de professores(as), funcionários(as) e especialistas no estado do Rio Grande do Sul, evidenciando a falta de Orientadores Educacionais e Supervisão;
9. Conselho de agosto sendo o dia todo.
10. Seguir a luta e pressão pela revogação do PL 173 do Bolsonaro que não considera o tempo de trabalho da pandemia.
Com informações de CUT-RS com CPERS Sindicato