Escrito por: Alexandre Linares, especial para o Portal CUT
Servidores públicos municipais de todo país pararam as unidades de trabalho e engrossaram as manifestações da classe trabalhadora convocadas pela CUT e centrais sindicais em defesa da Previdência e empregos
Os trabalhadores e trabalhadoras do serviço público municipal pararam repartições, escolas, creches, unidades de saúde e demais estabelecimentos públicos para participar da greve geral em defesa das aposentadorias, contra a reforma da Previdência de Jair Bolsonaro (PSL), os cortes nos orçamentos da educação e pela geração de emprego e a defesa dos serviços públicos.
Em todo o Brasil os sindicatos da Confetam/CUT foram às ruas nesta sexta-feira (14) na grande greve geral convocada pela CUT e demais centrais sindicais, com apoio e adesão das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.
Na capital paulista, segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Paulo, houve um forte engajamento da categoria. Pela manhã manifestações pararam o trabalho por horas no Serviço Funerário Municipal e no Centro de Controles de Zoonoses.
ReproduçãoPararam também os servidores das unidades da educação fundamental e infantil: escolas e creches não abriram as portas.
Na saúde, houve adesão das unidades básicas e manifestações em hospitais, como no Hospital do Campo Limpo, na zona sul.
O Sindsep também participou dos atos em diversas regiões como São Miguel Paulista e São Mateus junto com outros sindicatos e movimentos populares.
Na região do grande ABC, os servidores municipais de São Bernardo do Campo participaram das manifestações junto com metalúrgicos, químicos e professores. Em Santo André. o Sindserv se manifestou denunciando a reforma da Previdência. Em Diadema, o Sindema esteve à frente das manifestações na cidade junto com trabalhadores e trabalhadoras das diferentes categorias que pararam o serviço público.
No interior de São Paulo, os dirigentes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Presidente Prudente (SP), participaram das manifestações nas garagens das empresas de ônibus da cidade desde a madrugada.
No Ceará, a Federação dos Trabalhadores dos Municipais se mobilizou em suas bases engrossando as manifestações gerais dos trabalhadores.
Em Quixadá os servidores ocuparam a praça da cidade para barrar a reforma da Previdência.
ReproduçãoNo Rio Grande do Norte, os servidores públicos municipais de Baraúna (RN) protestaram contra a reforma da previdência e pela manutenção do Plano de Cargos, Carreira e Salários do Magistério. As atividades começaram com café da manhã na sede do sindicato da categoria, seguido de Assembleia Geral. De lá, os trabalhadores seguiram em manifestação até a Praça da Matriz, onde promoveram panfletagem, "Blitz Informativa" e quadrilha improvisada com o tema "Nenhum Direito a Menos".
Em Acari e Cruzeta se uniram aos trabalhadores rurais no ato que ocorreu no município, com concentração na Praça da Igreja Matriz, de onde os trabalhadores seguiram em passeata erguendo faixas e cartazes de protesto pelas ruas da cidade.
Os servidores públicos do município de Areia Branca protestaram no dia da greve geral e se manifestaram frente ao prédio do INSS, de onde seguiram em caminhada pela cidade para denunciar a tentativa do desgoverno Bolsonaro de acabar com a aposentadoria dos trabalhadores.
Na Paraíba em Nova Palmeira (PB), os servidores públicos municipais fortaleceram a manifestação em defesa da Previdência Social.
No Paraná, a Federação dos Servidores Públicos Municipais da CUT (Fessmuc), participou do ato realizado em Maringá (PR), na praça Raposo Tavares, junto com trabalhadores de diversas categorias profissionais.
Em Santa Catarina, a capital Florianópolis foi tomada por trabalhadores do serviço público que, liderados pelo Sintrasem, entraram em greve por tempo Indeterminado desde 11 de junho frente à intransigência do prefeito.
Em Chapecó, o Sintespm-chr marcou presença no ato da Greve Geral.
O Sindicato dos Servidores Públicos de Joinville realizou assembleia da campanha salarial e se manifestou contra a reforma da Previdência e depois participou das manifestações com demais sindicatos na cidade.
Em Minas Gerais os servidores públicos municipais de Timóteo e Coronel Fabriciano (MG) foram às ruas na Greve Geral. Em Timóteo, a concentração iniciou na agência da Previdência Social. Os manifestantes fecharam a garagem dos ônibus do transporte público e fizeram uma caminhada pelas principais ruas da cidade.
No Amapá os servidores municipais de Macapá mobilizaram os trabalhadores para parar as unidades de trabalho e participarem da manifestação da CUT e das centrais sindicais na Praça da Bandeira.
Com informações da Confetam e sindicatos.