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Servidores públicos municipais de São Paulo fazem paralisação nesta terça-feira (16)

Categoria critica prefeito Ricardo Nunes (MDB) de não apresentar proposta de reajuste, apesar da prefeitura ter R$ 35,8 bilhões em caixa. Uma assembleia está marcada para às 14h, em frente à sede da prefeitura

Publicado: 16 Maio, 2023 - 08h27 | Última modificação: 16 Maio, 2023 - 08h52

Escrito por: Redação CUT | Editado por: Rosely Rocha

Reprodução
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Os servidores públicos da capital de São Paulo marcaram uma paralisação de 24 horas, com início nesta terça-feira (16), para pressionar o prefeito Ricardo Nunes (MBD), a apresentar uma proposta de reajuste salarial, entre outras reivindicações. Uma assembleia unificada dos sindicatos de diversas categorias está marcada para às 14 horas, em frente à sede da prefeitura, no Viaduto do Chá nº 15, centro da cidade. 

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Os servidores dizem ter enviado, em março, uma série de reivindicações a Nunes, e apesar da prefeitura ter dinheiro em caixa, em torno de R$ 35,8 bilhões, sequer, respondeu se é possível dar o reajuste salarial pedido de 16,36%. Ao contrário, em uma reunião realizada em 14 de abril, a secretária municipal de Gestão, Marcela Arruda, disse “que o problema dos servidores não é aumento, mas sim educação financeira”, o que para o Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep-SP), “é um desrespeito com o funcionalismo público da cidade”.

De acordo com o Sindsep, em 2022 o prefeito e seu secretariado aumentaram seus salários em 46%. Ao mesmo tempo que uma parcela considerável dos servidores recebeu reajustes abaixo da inflação, após vários anos de salários congelados.

“Os servidores estão endividados por culpa do arrocho salarial e das negociatas da Prefeitura que empurram bancos para oferecerem empréstimos consignados que sequestram o salário dos servidores e servidoras”, repudiou o sindicato em nota.

“Temos condições de reunir em um grande ato pra dizer que dizer que queremos reajuste. Não aceitamos nenhum tipo de reestruturação, nem subsídios. Queremos reajuste liberar para todos e todas”, diz o presidente do Sindsep João Gabriel.

Outras reivindicações

Além do reajuste salarial a pauta contém outros seis itens: revogação do confisco de 14% dos salários dos aposentados e pensionistas; melhores condições de trabalho e saúde; fortalecimento do Serviço Público Municipal, com o fim das terceirizações, concessões e privatizações; reajuste no Auxílio Refeição e Vale-Alimentação de 14,60%; pela aplicação dos reajustes dos pisos salariais nacionais de modo linear nas tabelas das carreiras regulamentação das gratificações do funcionalismo municipal.

Confira aqui a íntegra da pauta de reivindicações

Orientações

O Sindsep escreveu uma cartilha com o objetivo de esclarecer algumas dúvidas, bem como sugerir ações e estratégias para a construção da greve. Como no serviço público não há uma lei de greve regulamentada, a Lei 7.783, de 28 de junho de 1989, que regulamenta o direito de greve para os trabalhadores e trabalhadoras da iniciativa privada, é utilizada como parâmetro. Para acessar a cartilha e tirar suas dúvidas, clique aqui.