Sind-UTE/MG condena privatização da gestão do ensino
Beatriz Cerqueira critica governo estadual por querer "atender à lógica do mercado".
Publicado: 07 Julho, 2017 - 23h17 | Última modificação: 07 Junho, 2018 - 20h10
Escrito por: Ascom Sind-UTE/MG
Aconteceu na quinta-feira (06/07), na Sala de Imprensa da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, a coletiva de imprensa do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais, Sind-UTE/MG.
O Sind-UTE/MG apresentou uma avaliação do Projeto de Lei 4.135/17, de autoria do governo do Estado, que cria os fundos estaduais de incentivo e financiamento de investimento, aprovado no Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em 1° turno, no último dia (4/7/17) e também um balanço do que o governo deixou de investir em educação nos últimos dois anos — e agora quer transferir para a iniciativa privada.
Pelo PL serão criados seis fundos estaduais: de Investimento (MG Investe), de Pagamento de Parcerias Público-Privadas (FPP), de Garantias de Parcerias Público-Privadas (FGP), de Créditos Inadimplidos e Dívida Ativa (Fecidat), de Ativos Imobiliários de Minas Gerais (Faimg) e de Investimentos Imobiliários (Fiimg).
De acordo com Beatriz Cerqueira, coordenadora-geral do Sind-UTE/MG e presidenta da CUT-MG, muito preocupa os profissionais da educação e o Sindicato a criação de um fundo para pagar parcerias público-privadas.
Segundo o Sindicato, o governo de Minas quer entregar a gestão de escolas públicas para empresas privadas, por meio de projeto de Parcerias Público-Privadas — e isso é a privatização do ensino público.
“Estão querendo atender à lógica do mercado e não investir na educação como um bem público e fundamental”, avaliou a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG (veja a íntegra acima).