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Sindicalistas querem debater novo acordo de livre comércio Brasil- Chile

Movimento sindical brasileiro que o fim do regime de urgência da votação, o retorno do funcionamento da Comissão de Relações Exteriores e um debate amplo sobre o acordo

Publicado: 17 Fevereiro, 2021 - 10h16 | Última modificação: 17 Fevereiro, 2021 - 10h40

Escrito por: CUT Nacional

Reprodução
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Movimento sindical brasileiro critica, por meio de nota, a falta de transparência, diálogo e debate nas negociações de um novo acordo de livre comércio entre os governos de Brasil e Chile, que vêm avançando há dois anos sem qualquer debate público com as lideranças políticas, sociedade civil organizada ou o povo brasileiro.

“A falta de transparência durante as negociações do acordo, de diálogo social e do tripartismo são de extrema preocupação para as centrais sindicais e a sociedade brasileira, pois assim como em qualquer tratado de livre-comércio, o acordo Brasil-Chile trará impactos negativos para os diversos setores da economia e da sociedade brasileira”, diz trecho da nota.

A nota critica a “falta de estudos de custo-benefício, mecanismos vinculantes e ausência de qualquer discussão com os trabalhadores e setores da sociedade impactados”.

A nota cita, ainda, questões como comércio eletrônico, direitos laborais e pequenas e médias empresas que podem prejudicar o  Brasil, colocar em risco a privacidade dos usuários da internet, os direitos dos trabalhadores, o potencial da indústria nacional no e-commerce e a competitividade de pequenas e médias empresas locais.

Os sindicalistas encerram a nota apelando para o acordo não ser votado em regime de urgência e afirmando que “para assegurar a legitimidade do processo, é necessário aguardar o retorno do funcionamento da Comissão de Relações Exteriores e estabelecer um debate sobre o acordo com amplos setores da sociedade, incluindo o movimento sindical, utilizando espaços como das audiências públicas, para expor e discutir os impactos para o país”.

Confira a íntegra da nota.