80 empresas já aderiram ao Programa de Proteção ao Emprego
Com o objetivo de divulgar o Programa de Proteção ao Emprego, o PPE, o Sindicato e o Ministério do Trabalho e Previdência Social apresentaram o balanço na sexta-feira, dia 27, com a participação de trabalhadores e representantes de empresas.
O presidente do Sindicato, Rafael Marques, afirmou que o Programa é fundamental para o momento. “O PPE é uma ofensiva para sair da crise, achar caminhos e valorizar o que temos de mais sagrado”, defendeu.
Na base, já são dez empresas que aprovaram os acordos e cerca de 24,5 mil trabalhadores com empregos protegidos.
O ministro da pasta, Miguel Rossetto, apresentou um balanço do Programa no Brasil. Já são 80 empresas que solicitaram a adesão até o momento, sendo 37 pedidos aprovados e 43 em análise. Ao todo, serão 43 mil trabalhadores com os empregos protegidos.
“É um Programa ágil e com grande potencial para proteger os empregos. Empresas de todos os setores e tamanhos podem acessar o PPE. É criar as condições para que o País volte a crescer”, afirmou o ministro. “Todo o empresariado que pensar em demitir deve conhecer o PPE e preservar os empregos dos trabalhadores”, prosseguiu.
O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, Luiz Moan, ressaltou que o PPE é um mecanismo para proteger os empregos. “É para as empresas que acreditam no Brasil passar por esse período de crise. É estar pronto para retomar a produção”, disse.
A presidenta Dilma Rousseff assinou a lei 13.189, que institui o PPE, no último dia 19. O Programa prevê a redução temporária de jornada de trabalho e de salário em até 30%, sendo que o Fundo de Amparo ao Trabalhador, o FAT, complementa a metade dessa redução salarial. O prazo de execução será até 31 de dezembro de 2017. As empresas podem permanecer no PPE por até 24 meses.