Escrito por: Guilherme Weimann, do Sindipetro-SP
Criminosos citam ações da categoria, demonstram conhecimentos sobre procedimentos jurídicos e, com isso, tentam roubar trabalhadores aposentados e da ativa
Desde o início deste ano, com contas falsas de WhatsApp têm tentado se passar pelos advogados do Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo (Sindipetro-SP), João Antonio Faccioli e Débora Borges. Além de utilizarem fotos dos profissionais, os golpistas já revelaram possuir informações sobre ações específicas da categoria e demonstraram conhecimentos básicos sobre procedimentos jurídicos.
Com isso, tentam ludibriar principalmente trabalhadores aposentados, mas também há relatos de petroleiros da ativa que foram expostos a essa tentativa de crime. Em todos os casos denunciados à secretaria do sindicato, os golpistas solicitam no final da conversa uma transferência em dinheiro – como parte dos serviços advocatícios, para isentar o associado do pagamento do imposto de renda ao ganhar uma ação, entre outras justificativas.
Os advogados do sindicato já fizeram boletins de ocorrência e denunciaram uma das contas repassadas pelos golpistas ao Banco Itaú. Caso algum associado caia no golpe, a orientação é entrar em contato com a secretaria do Sindipetro-SP, realizar boletim de ocorrência na polícia e denunciar a conta no respectivo banco.
Recentemente, a reportagem já publicou uma matéria com as principais dicas sobre como evitar golpes como esses. Mas, para municiar ainda mais os associados sobre como detectar uma fraude, reproduzirá a seguir uma conversa verídica entre um petroleiro aposentado de Campinas (SP), que preferiu não ser identificado, e um dos golpistas.
Confira aqui a íntegra da reportagem.