Escrito por: André Santana/ SindIquímica BA

Sindiquímica Bahia se mobiliza para defender empregos e exigir respeito da Unigel

Após suspensão de contrato (Layoff), Grupo Unigel anuncia a possibilidade de demissão em massa dos trabalhadores e das trabalhadoras

Sindiquímica Bahia

Em paralização simultânea nas três unidades da Unigel (EDN e Acrinor no Polo Petroquímico de Camaçari e Proquigel em Candeias), o Sindiquímica Bahia denunciou nesta manhã de terça-feira (4), o descaso com os trabalhadores e as trabalhadoras que dedicaram décadas de suas vidas à empresa e que agora estão sendo descartados sem nenhuma responsabilidade social.

O Sindicato denuncia que, depois das sucessivas demissões na Unigel Agro, agora o grupo Unigel anuncia a possibilidade de demissão em massa na Acrinor. Segundo a entidade que representa os trabalhadores, a Acrinor já tinha adotado um regime de Layoff (suspensão de contrato), com redução de salários com a promessa de que com essa medida os empregos seriam preservados, gerando expectativa entre as dezenas de funcionários que se esforçaram para atravessar a situação junto com a empresa e, que agora foram surpreendidos com a atitude irresponsável.

“Passado o período de vigência do acordo de Layoff, agora, além de não garantir os empregos, a empresa demite em massa sem que haja qualquer negociação de um pacote para compensar os prejuízos à vida dos trabalhadores, que são pais e mães de família”, explica o diretor do Sindiquímica Bahia e da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Alfredo Santos Junior.

O diretor do sindicato informa que para agravar ainda mais a situação, caso a empresa insista na demissão sem negociar nenhuma compensação, esses trabalhadores sequer poderão acessar o Seguro Desemprego, “pois acabam de regressar do Layoff e terão muita dificuldade de sustento próprio e de suas famílias”, destaca Alfredo Junior.

O Sindiquímica Bahia reforça que os trabalhadores estão unidos e mobilizados e esperam sensibilizar a empresa a reverter essa situação, preservando os postos de trabalhos e não prejudicando a classe trabalhadora e a própria economia da Bahia, impactada pelo setor químico e petroquímico.