Escrito por: Érica Aragão
Categoria espera, em estado de greve, posição do sindicato das empresas de educação para encerrar negociações. Dia 6 terá assembleia dos professores e professoras na sede do Sinpro-SP
O Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP) reafirmou nesta quarta-feira (30) que a proposta apresentada e aprovada pela categoria ontem foi negociada com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (Sieesp) - entidade que representa as escolas particulares – minutos antes da assembleia. A confirmação, por meio de nota e vídeo, veio depois de uma matéria do Valor Econômico afirmar que não houve acordo.
A proposta do Sieesp, que prevê a manutenção de todos os direitos da Convenção Coletiva de Trabalho, reajuste de 3% e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 15%, ainda não foi assinada, por isso a categoria decidiu por manter-se em estado de greve e realizar nova assembleia na quarta-feira (6) para deliberação de greve caso o acordo não assinado até, no máximo, terça-feira (5).
E, mesmo com a negociação em andamento, o Sinpro-SP está chamando um ato em frente ao Tribunal Regional do Trabalho também na terça-feira, a partir das 13h, para pressionar o sindicato patronal.
Segundo o presidente do Sinpro-SP, Luiz Antonio Barbagli, os professores e professoras da rede particular de ensino da cidade só estão esperando a assinatura do acordo, prevista para a próxima terça-feira (5) para encerrar as negociações e o estado de greve.
“Estamos em estado de greve e reafirmamos: nenhum direito a menos!”