Escrito por: Sintep/MT
Lute pelo fim do confisco das aposentadorias. Acesse o site NaPressão e mande recado para o seu deputado
O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) intensifica a pressão aos deputados estaduais pela derrubada do veto do governador ao Projeto de Lei Complementar nº 36/2020, que sobretaxou em 14% as aposentadorias.
Os dirigentes convocam os aposentados e pensionistas de sua base para cobrarem dos parlamentares coerência e justiça, para o fim do confisco das aposentadorias.
Uma grande mobilização virtual está em andamento. Os aposentados e pensionistas da educação e demais servidores do estado podem acessar o contato dos deputados estaduais de Mato Grosso pela plataforma “Na pressão”.
O site tem o e-mail oficial dos parlamentares e contato de WhatsApp. Basta entrar no link acima e mandar o recado para o seu deputado ou para todo o legislativo.
“Em tempos de pandemia e reclusão, a plataforma virtual corresponderá as grandes manifestações de rua, em que a sociedade registra sua vontade e indignação com os representantes do povo”, acredita o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira.
O PLC teve votação favorável no final de dezembro. Na ocasião os deputados aprovaram por unanimidade o PLC 36/2020. Agora serão pressionados a manterem a coerência e derrubar o veto dado pelo governo Mauro Mendes.
Ainda sem agenda no expediente da Casa de Leis, o projeto terá prazo de 30 dias para avaliação do veto. Contudo, para o Sintep/MT será a pressão dos trabalhadores da educação e demais servidores, que reverterá o veto. “Agora a pressão é por no mínimo 13 votos para manter o PLC 36/2020 em vigor. Mas lutamos pela maioria, o que significaria coerência do legislativo”, afirma o presidente.
A retomada do expediente legislativo, ainda nesta semana (01/02 a 05/01), determinará a data para votação do veto. Enquanto isso, os aposentados e pensionistas acumulam perdas mensais de 14% nos salários, já arrochados pela inflação, que não é corrigida desde 2018.
Segundo estudos do Sintep/MT, o calote nas leis de carreira dos educadores da rede estadual (ativos e aposentados) reduziram a renda em 35% nos últimos três anos. A vigência do confisco de 14% sobre as aposentadorias e pensões, a partir de R$ 3 mil, foi ainda mais cruel. Sobretaxou aqueles/as que contribuíram uma vida toda e não têm mais saúde para recompor as perdas salariais.
Envie mensagens aos deputados/as pelo site Na Pressão.