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Solidariedade e organização mantêm e ampliam acampamento por Lula em Curitiba

"Todos fazem revezamento, comida, aqui não tem nada improvisado. Tem esquema de segurança e conversa com moradores. Acesso à sede da PF não está interrompido", diz Lindbergh

Publicado: 17 Abril, 2018 - 10h00 | Última modificação: 17 Abril, 2018 - 10h10

Escrito por: RBA

JOKA MADRUGA/AGÊNCIA PT
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O acampamento em solidariedade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva começa sua segunda semana de vigília de forma organizada e pacífica. Desde a prisão de Lula, no dia 7, cerca de mil manifestantes se revezam e exigem a liberdade do ex-presidente, que está detido na Superintendência da Polícia Federal do Paraná, no bairro de Santa Cândida, em Curitiba.

Surgiram rumores sobre uma possível mudança de local do acampamento, o que foi desmentido pelo senador Lindbergh Farias (PT-RJ) em coletiva concedida no final da tarde. "Nossa decisão é de só sair dessa vigília quando o Lula sair da prisão. Vamos manter as tendas, vamos colocar algumas barracas de dormir em um terreno aqui do lado e também as barracas de alimentação. Não temos nenhum tipo de problema com a vizinhança. As informações são inverídicas", disse.

Em nota, a organização do acampamento disse ter firmado um acordo com a prefeitura. "A partir de acordo entre as lideranças do movimento com a Secretaria Municipal de Defesa Social e Trânsito de Curitiba, a Superintendência da Defesa Social e Procuradoria Geral do Município, acertou-se a manutenção do espaço da vigília e o direito à livre manifestação nas imediações da Superintendência da Polícia Federal, onde o ex-presidente Lula é mantido como preso político". Também fica suspensa a multa fixada na sexta-feira (14), pela 3ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba, de R$ 500 mil por dia de acampamento.

Lindbergh afirmou à RBA que “o acampamento é muito bem organizado. Todos fazem revezamentos, comidas, aqui não tem nada de improvisado. Tem esquema de segurança e conversa com moradores. O acesso à sede da Polícia Federal não está interrompido, tem várias ruas que as pessoas podem acessar”. Ontem (16) mesmo, a presidenta do PT, a senadora paranaense Gleisi Hoffmann, assinou ficha de filiação ao partido de uma moradora do entorno do acampamento, identificada como dona Rosa.