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SP: trabalhadores em educação pública criam federação para unir categoria

Federação dos Trabalhadores na Educação Pública no Estado de São Paulo (Fete-SP) já nasce filiada à Central Única dos Trabalhadores e à Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE)

Publicado: 31 Maio, 2018 - 09h44 | Última modificação: 31 Maio, 2018 - 09h48

Escrito por: Vanessa Ramos, CUT São Paulo

Reprodução
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Os trabalhadores e trabalhadoras da educação pública em São Paulo têm um novo instrumento de luta nas mãos, a partir de junho. Foi fundada a Federação dos Trabalhadores na Educação Pública no Estado de São Paulo (Fete-SP), que já nasce filiada à Central Única dos Trabalhadores e à Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE).

A federação reúne sindicatos em âmbito estadual e municipal. Entre outros objetivos, a ideia é congregar pautas comuns das categorias que atuam na educação paulista, como condições dignas de trabalho e melhorias nas questões socioeconômicas.

A assembleia de criação deste novo espaço ocorreu no dia 26 de maio. Foram eleitos 21 diretores executivos, 11 diretores plenos, além de um conselho estadual de entidades.

Presidenta eleita da Fete-SP e professora de História aposentada, Nilcéa Fleury explica que existe um vácuo entre segmentos dentro da área da educação no estado de São Paulo, o que justifica esta iniciativa.

“Existem prefeitos, por exemplo, que estão fechando salas de aula em cidades do estado de São Paulo como uma ação orquestrada. Uma redução de custo atrás da outra, que piorou ainda mais com a reforma trabalhista. A federação vem para reunir os trabalhadores da educação para debater questões como essa, mas que ocorrem em diferentes cidades. Vamos enfrentar os desmandos do poder público de forma unitária”, afirma.

A criação da federação é também uma resposta ao cenário de crise no Brasil, diz o presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo.

“Vivemos um momento em que os governos tentam empurrar para cima dos trabalhadores a culpa pela crise. A federação cumpre um papel importante, principalmente nos pequenos municípios onde o ataque é mais duro aos trabalhadores, em função da PEC (Proposta de Emenda Constitucional 55) do Fim do Mundo aprovada pelos golpistas para congelar os gastos públicos por vinte anos.”

Confira, abaixo, a relação das entidades que compõem a federação.

- Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp)
- Sindicato dos Funcionários e Servidores da Educação do Estado de São Paulo (Afuse)
- Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza (Sinteps)
- Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança, ao Adolescente e à Família do Estado de São Paulo (Sitraemfa)
- Sindicato dos Professores de Americana (Sinproam)
- Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de Itu (Sintemi)
- Sindicato dos Professores de Santa Bárbara d'Oeste (SindProSBO)
- Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Francisco Morato (Sinteframo)
- Associação dos Profissionais e Trabalhadores da Educação na da Estância Hidromineral de Poá (Apep/Poá)
- Associação dos Profissionais e Trabalhadores na Educação Pública do Município de Ferraz de Vasconcelos (Aspef)
- Associação dos Professores de Osasco e Região (Apos)